Caio Egídio de Sousa Aranha (1925 — 1985) foi um babalorixá do candomblé de São Paulo, fundador do terreiro Axé Ilê Obá na Vila Fachini, bairro do Jabaquara e após a sua morte foi sucedido por sua sobrinha a iyalorixá Sylvia de Oxalá.
O Axé Ilê Obá estabeleceu-se em seu atual espaço e abriu as suas portas a partir de 12 de fevereiro 1975, na Vila Fachini, Jabaquara, em São Paulo, através do empenho e dedicação de Pai Caio de Xangô.
A historia do Axé Ilê Obá, no entanto, tem seu início bem antes, em 30 de setembro de 1950 quando Pai Caio de Xangô fundou a Congregação Espirita Beneficente Pai Jerônimo, sendo que nesta época atuava como Terreiro de Umbanda, que do Brás transferiu-se para Rua Mucuri, Jabaquara onde foi muito conhecido a sua época.
A migração para o Candomblé ocorreu naturalmente, sendo orientado neste percurso por Tia Massi do Engenho Velho, Mãe Gilú e Mãe Menininha do Gantois, Bahia. Pai Caio de Xangô, adquiriu o espaço físico de 4000 m2 e deu início às obras do Axé Ilê Obá, com recursos próprios e com a perspectiva de transmitir às gerações futuras os ensinamentos da Tradição, Culto e Cultura dos Orixás africanos.
Pai Caio de Xangô com seus filhos foram um dos primeiros a gravar disco de cantos (orin) de candomblé no Brasil. Difundindo desta forma o culto aos Orixás. E também com a finalidade de obter recursos para a sua grande obra o palácio de Xangô hoje sede do Axé Ilê Obá, onde sonhava Pai Caio de Xangô implantar o "1º Seminário Teológico do Candomblé" do Brasil. onde todos estes ensinamentos pudessem ser transmitidos de forma sistematizada aos que se iniciassem como sacerdotes ou sacerdotisas da religião. Em 1985 desencarna Pai Caio de Xangô.
Créditos : Discos Raros de Umbanda e Candomblé
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