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CARNE MAIS CARA 🥩🐂| O aumento das exportações e a redução da oferta no campo explicam a alta da carne para o consumidor.
A frequência com que a professora Maria Rita Brandão Pereira vai ao açougue é a mesma, sempre a cada dois dias, mas a carne bovina já não é a compra principal. Hoje, ela levou frango para casa.
"Teve um aumento na carne bovina. Então, a gente tem que fazer essa variedade para conseguir alimentar, e o bolso também agradece”, diz.
O IPCA-15, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo de outubro mostrou que os consumidores pagaram, em média, 5,81% a mais pelas carnes. Os cortes mais em conta foram o que tiveram o maior aumento. O acém foi o que ficou mais caro. Em seguida, aparece a costela e, depois, o peito. Os cortes mais caros também subiram. O contrafilé, 6,7%; e o filé mignon, 5,12%.
O motivo da alta está na origem do produto, no mercado do boi gordo. A estiagem longa de maio a outubro prejudicou a qualidade dos pastos e, com isso, poucos animais ficaram prontos para o abate, o que diminuiu a oferta de bovinos aos frigoríficos, mas não é só isso.
"Nós tivemos um abate muito grande de fêmeas, sobretudo, nos últimos anos. Não só em 2023, mas, em 2022, já teve um aumento muito grande de fêmeas enviadas para o frigorífico, o que, em um primeiro momento, joga o preço da arroba para baixo, porque ela concorre também com o boi. O outro motivo é porque, com isso, mandando as vacas para a indústria, você tem uma menor produção de bezerros, com isso, menos oferta, e isso faz com que o preço suba”, explica Francisco Manzi, diretor técnico da Acrimat.
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