Neste vídeo do Andando Comigo vamos juntos passar pelo Beco dos Barbeiros e desvendar porque falamos "meio fio" na lateral das ruas do Rio. O Beco existe desde 1752 e na lateral do muro da igreja podemos observar uma linda obra do Mestre Valentim.

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O Beco dos Barbeiros é uma curiosa e estreita passagem, que liga a Rua Primeiro de Março à Rua do Carmo. De um lado ao longo do beco, fica a fachada lateral da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, e do outro a vida mundana, com muitos bares e restaurantes.

No tempos coloniais estes Barbeiros se utilizavam como nos dias de hoje da tesoura e navalha para fazer barba e bigode. Mas não era incomum, na verdade era usual que os barbeiros daquela época fossem um pouco além das atividades dos barbeiros dos dias de hoje. Alguns fazem trabalho de dentista, extraindo ou arrancando dentes com boticões sem anestesia, pois naquela época não existia. Outra atividade relacionada à medicina tosca da época, era o uso de sanguessugas para extrair sangue de doentes, coisa usual na época, que até os médicos faziam ou recomendavam. Assim, estes possuíam sanguessugas guardadas em potes de vidro em suas barbearias para tal fim.

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