Neste video vamos falar sobre o livro ‘Crianças francesas não fazem manha’. Nele tem alguns conceitos desatualizados da neurociência.
A autora é uma jornalista americana, que se muda para Paris logo após o seu casamento. Lá, observa que as crianças ficam muito educadas, não fazem birras e se questiona sobre isso.
Ela começa o livro contando uma experiência num restaurante e diz: “duas refeições por dia num restaurante parece um inferno”.
Primeiro ponto: qual a expectativa dos adultos em relação ao comportamento de crianças pequenas? Esse é o primeiro conceito da neurociência. O cérebro da criança é diferente do cérebro do adulto. Portanto, se comportam de maneiras diferentes. Muitos pais acabam desistindo de sair com seus pequenos pela dificuldade em lidar com comportamentos. Mas o que eles esperariam?
Depois ela fala sobre sono. Segundo ela, bebês franceses dormem bem porque os pais não acolhem de primeira o choro. Ela conta sobre uma dica que uma babá diz: “se o bebê acorda, você avisa que só vai acolher uma vez”. O que o bebê aprende com isso? Que não pode contar com os adultos! O bebê tem instinto natural de sobrevivência. Precisa de um cuidador que atenda às suas necessidades. Enquanto ele dorme, precisa saber que tem alguém que o protege.
Eu li este livro quando estava grávida e eu pensava: “nossa, vou fazer isso tudo com a minha filha, para que ela aprenda a ser educada.”
E frequentemente recebo dúvidas sobre esse livro.
Uma coisa boa do livro: ensinar as crianças a ter paciência. Porém, para fazer isso é preciso saber validar e acolher.
Sobre o ‘não’: "crianças saudáveis são capazes de não chorar e nem desmoronar depois de ouvir um ‘não’ e em geral não reclamam e nem saem pegando as coisas". O ‘não’ é muito difícil de ouvir, até para nós adultos. As crianças têm dificuldade de escutar o ‘não’. Se ela sabe que não pode contar com o adulto, vai se anestesiando das suas emoções.
Não é que as crianças não precisam escutar o ‘não’! Mas esse ‘não’ pode ser falado com gentileza.
Olha o que este livro fala sobre birra: “um ataque de birra acontece quando a criança é dominada por seu desejo”. A sensação que passa é que a criança manipula o adulto. O que acontece na birra, de fato, é que a criança age pelo instinto. Tem dificuldade de se acalmar e se regular.
Uma outra coisa boa: explicar para bebês tudo o que está fazendo com ele (“vou te pegar no colo e trocar sua fralda”).
Sobre comportamentos, o que se fala aqui: "os franceses têm um olhar diferenciado, alteram o tom de voz, dão aquele olhar para a criança se comportar melhor". Tem um dado estatístico sobre a porcentagem dos pais que batem nos filhos. Quando a gente educa através da violência, o que estamos ensinando? Será que não estamos deixando marcas e feridas? Será que não existe outra maneira de ensinar limites? Esse olhar atravessado passa qual mensagem? Só existe a maneira através da humilhação?
Por isso, não recomendo esse livro. Fuja dele. Veja o vídeo aqui no canal sobre a sugestão de livros.
Agora me conta aqui nos comentários se você já leu ‘Crianças francesas não fazem manha’. O que achou? Quero saber.
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Espero que goste! Se tiver sugestão de algum tema, escreva nos comentários! Vamos juntos ajudar mais famílias a melhorarem o relacionamento com os filhos.
Com carinho,
Vivi
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Olá!! Meu nome é Vivian Cirineu, mas pode me chamar de Vivi! Sou mãe de duas meninas (Julia, de 5 anos e Marina, de 3 anos). Quando precisei conciliar meu trabalho de médica com o de mãe, busquei compreender melhor o que estava por trás dos comportamentos infantis. Me certifiquei como Educadora de Pais e Profissionais de Saúde, pela PDA (Positive Discipline Association) e sou pós-graduanda em Neurociências, Educação e Desenvolvimento Infantil. Já ajudei mais de 50 famílias a aprimorarem técnicas e ferramentas de comunicação com as crianças para conseguir colaboração e proporcionar conexão no relacionamento com seus filhos.
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