AUTORES
Luís Sebastião de Carvalho Neto1; Júlia Andrade dos Santos Vieira 1; Izabelle Mota Ramalho Brilhante 1; André Furtado Macedo 1; Rayndrick Kelryn Assis Lima 1.
1.Universidade de Fortaleza
INTRODUÇÃO
As arboviroses urbanas são definidas como enfermidades transmitidas à hospedeiros vertebrados por intermédio de vetores artrópodes urbanos. As três principais patologias urbanas são Dengue, Chikungunya e Zika que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
De acordo com o Boletim Epidemiológico N°11, foram confirmados 86.587 (38.487 de Dengue, 48.073 de Chikungunya e 27 de Zika) casos de arboviroses urbanas no estado, configurando, assim, um importante grupo de doenças para monitoramento, prevenção e controle.
Nesse contexto, é essencial o papel da Atenção Primária à Saúde (APS), principalmente, pelos Agentes Comunitários de Saúde, pelos Agentes de Combate às Endemias e pelas Enfermeiras, visto que esses trabalhadores possuem o enfoque na prevenção e na promoção da saúde que é a principal forma de controle das arboviroses urbanas, já que grande parte da prevenção é evitar o acúmulo de água parada nas residências.
OBJETIVO
Entender o papel da Atenção Primária à Saúde no combate e na prevenção de arboviroses urbanas.
METODOLOGIA
Revisão integrativa, utilizando as bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), por meio dos descritores “Atenção Primária à Saúde”, “Arboviroses”, “Dengue”, “Febre Chikungunya”, “Infecção por Zika vírus” e “Ceará”, por meio dos booleanos AND e OR. Os critérios de inclusão foram: idioma português, datados nos últimos 3 anos e que atendessem ao objetivo do estudo.
RESULTADOS
O grande desafio no combate ao Aedes aegypti é a sua capacidade de adaptação a diferentes ambientes e seu grande potencial de dispersão, o que favorece o surgimento de endemias.
Nesse contexto, é imprescindível que as equipes de Atenção Primária à Saúde detenham a responsabilidade sanitária nas suas áreas de abrangência, por meio de campanhas de conscientização e visitas nas residências voltadas para o controle e prevenção das arboviroses, de tal forma que a população se torne um agente ativo e responsável pelo cuidado da comunidade.
Portanto, a comunicação com a população é fundamental para o entendimento da importância do combate ao mosquito, pois se os residentes da região não entenderem suas funções no combate a essas patologias, as ações propostas pela APS terão resultados limitados.
CONCLUSÃO
As arboviroses são um desafio diário à saúde pública e a principal forma de combatê-las e controlá-las é por meio de equipes multiprofissionais de Atenção Primária à Saúde. Dessa forma, é necessário realizar mais estudos sobre o tema, visto que ainda existe uma carência de literatura.
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