O Lobo brasileiro, por que não brasiliense?
Esse animal tímido e solitário, pouco conhecido pelos brasileiros está eternizado em uma das cidades satélite do DF.
O Guará, nome dessa aconchegante cidade teve como origem, o Córrego Guará, que por sua vez foi batizado em homenagem aos lobos-guará, avistados facilmente em meados de 1967, quando o Guará já abrigava as suas primeiras residências.
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) pode parecer desajeitado - mas no capim alto do Cerrado, você vai perceber que pode estar errado...
A gestação das fêmeas é de 65 dias tendo em média de dois a seis filhotes. Que dão muito trabalho para cuidar!
Alimenta-se de roedores e pequenos vertebrados, possui uma relação íntima com a lobeira, que é essencial para a vida do lobo, sem ela, podem morrer por complicações renais, causada por vermes. Adoram outros frutos, como o abacaxi do Cerrado (ananás) e o cajuzinho, atuando também como semeador dessas espécies.
Suas orelhas são como radares, o mínimo ruído de um ratinho e o pulo é certeiro.
“Esculturas” no topo de cupinzeiros, enfeitadas com sementes são uma maneira típica de eles marcarem seu território. Os lobos-guará também adoram ressaltar sua voz. Eles dão um latido único, prolongado e profundo. Podem ser ouvidos de longe e serve como sinalização de sua presença.
As rodovias são um grande obstáculo para a sua existência, de cada dez lobos que tentam atravessar a rodovia em média quatro morrem. A maior das ameaças para o lobo-guará é a perda do ambiente natural devido expansão urbana.
Mesmo com tantas ameaças, eles persistem bravamente no DF, alguns, recentemente desfilaram pelo Parque da Cidade, SIA, Asa Sul e Taguatinga Norte, além de estar presente nas unidades de conservação do DF.
Conheça e ajude a cuidar do Lobo!
Apoio: NEX - No Extinction
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