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Leia a descrição abaixo:
As imagems do satélite meteorológico Elektro-L (minuto 5:00) da Agência Espacial Federal Russa (ROSCOSMOS) são geradas a partir da captura de quatro diferentes comprimentos de onda, sendo três deles visíveis, mais o infra-vermelho (não-visível), razão pela qual existe esta tonalidade avermelhada nas áreas de vegetação.
É uma foto real?
SIM, é claro!
Fotografia é tão somente a criação de imagem a partir da captura da luz, feita por filmes/películas sensíveis ou por sensores digitais, e quando se fala em luz, pode-se incluir também as frequências fora do espectro visível, como por exemplo, os raios-x nas imagens de radiografia ou o próprio raio infra-vermelho nas imagens térmicas. Tudo isso pode ser considerado fotografia, ainda que sejam visualmente diferentes das fotografias que estamos acostumados a lidar no dia-dia. Em todos esses casos temos ondas eletromagnéticas usadas para descrever visualmente um objeto existente.
Mas por que a ROSCOSMOS resolveu fazer "fotos desse jeito" ao invés de uma "foto normal"?
Deve-se atentar para o propósito para qual as imagens de satélites são criadas. No caso específico do satélite Elektro-L, é para fins meteorológicos, gerando também, dados de alterações climáticas e monitoração dos oceanos
Essas observações valem para toda e qualquer foto da Terra registrada por satélites. Antes de defender ideias sem o menor sentido como, "tentaram criar uma imagem falsa e erraram na cor", procure saber o porquê daquelas imagens apresentarem coloração diferente das demais, procure saber quais comprimentos de onda foram usados, a finalidade das imagens, etc. Posso garantir que as respostas vindas de fontes confiáveis farão muito mais sentido do que coisas do tipo "tentaram fraudar e pintaram com a cor errada".
No mais, lembre-se que ajustes de cores, aplicação de filtros e coisas do tipo, são comuns em imagens relacionadas a Astronomia, o que não é uma exclusividade dessa área. Pessoas são constantemente fotografadas e suas respectivas imagens ajustadas/melhoradas para uma determinada finalidade, e essas fotografias continuam sendo um registro de pessoas reais.
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Na versão de 2012 da Blue Marble (minuto 4:27), a aparente "desproporção" dos continentes em relação ao próprio globo, comparado com as demais fotos, é uma mera questão de perspectiva e geometria.
Em tese, o máximo que você pode enxergar de uma esfera é a metade da *mesma. Entretanto somos frequentemente enganados pelo senso comum toda vez que olhamos para uma esfera e acreditamos estar vendo 50% de sua face só porque estamos vendo seu contorno formando um círculo completo.
* Tirando casos onde a distorção do espaço-tempo é perceptível, é claro.
À rigor, a porção que enxergamos de uma esfera é sempre inferior aos 50% de toda a sua face. A porção visível aumenta conforme nos afastamos da esfera, se aproximando dos 50% numa taxa cada vez menor. Ou seja, tende aos 50% mas nunca chega neste valor, que em tese só seria alcançado no infinito. Quem já estudou alguma coisa de Cálculo Diferencial e Integral sabe bem o que é isso.
Na prática, dizemos por aproximação, que enxergamos 50% da face da esfera se estivermos suficientemente distante dela. Este "suficientemente distante" dependerá da precisão exigida.
É estranho num primeiro momento, mas é a realidade.
Isso pode ser verificado com experimentos bem simples, que consistem em observar a variação da porção visível de uma esfera conforme se afasta da mesma (ou conforme a esfera se afasta do observador).
Aqui temos um experimento apresentado pelo canal Movie Vertigo, feito com um pequeno globo terrestre que não deixa a menor sombra de dúvidas:
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Aqui temos outro experimento, postado num fórum de discussão (Metabunk.org, em inglês), com fotos de um globo terrestre tiradas de diferentes distâncias. Como no experimento anterior, também se observa a variação na proporção dos continentes em relação a porção visível, mais uma vez evidenciando que quanto mais próxima a imagem, menor a porção visível do globo; e quanto mais distante, maior a porção visível do mesmo.
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Não há nenhum mistério, é apenas geometria.
O Eduardo do canal Sistemático reproduziu este mesmo tipo de variação mantendo-se a mesma distância, porém usando câmeras diferentes, evidenciando que, com lentes diferentes também se enxerga porções diferentes da esfera.
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Novamente, não há nenhum mistério, é apenas geometria.
[O TEXTO CONTINUA NO COMENTÁRIO FIXADO]
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