Os casos de agressão contra mulheres são uma realidade no Brasil e em outros países antes mesmo da pandemia do novo coronavírus. Infelizmente, todo tipo de violência contra a mulher, incluindo o feminicídio, é refletido em estatísticas assustadoras e se tornou um grande problema de saúde pública e de violação dos direitos humanos das mulheres. Com a necessidade de isolamento social, resultado da emergência do novo coronavírus, o quadro se agravou ainda mais e o número de denúncias, ao contrário, diminuiu bastante, pela falta de acesso presencial às delegacias, entre outros órgãos competentes, nesse período.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) pedem aos governos que lidem com a situação como prioridade no período de pandemia. Em abril, a ONU Mulheres, entidade para igualdade de gênero e empoderamento, lançou o relatório “A sombra da pandemia: violência contra mulheres e meninas e Covid-19”, apontando o aumento da crise de violência doméstica, crise essa que já trazia dados como uma em cada três mulheres já sofreu violência física e/ou sexual no mundo.
A apresentadora Yasmine Saboya conversa com a Especialista da ONU Mulheres Brasil, Carolina Ferracini ; com a Presidente da Organização Não-Governamental Geledés, Maria Sylvia; e com a Pesquisadora do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (CLAVES/Fiocruz), Vera Marques sobre as principais reflexões acerca do tema.
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