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No final de 2021, o Nubank abriu seu IPO e seu valuation chocou o mercado financeiro:
41.5 bilhões de dólares.
Com poucos anos de vida, o recém-criado banco digital já ultrapassava o Itaú - um dos bancos mais tradicionais do Brasil - em valor de mercado. Mesmo que o banco nunca tenha dado lucro.
O fato é que isso jogou luz sobre o setor bancário brasileiro.
Seria o fim dos “bancões”?
2022 veio e provou que não!
Com a taxa de juros cada vez mais alta e uma certa “dificuldade” em gerar lucro, o Nubank e os outros bancos digitais começaram a ter problemas para justificar um valuation tão alto.
Mais de 6 meses depois, as ações do Nubank e dos outros bancos digitais brasileiros tiveram as seguintes performance:
Nubank: -63%
Banco Inter (BIDI11): -63%
Enquanto os famigerados “bancões” acumulam os seguintes resultados:
Itaú Unibanco (ITUB4): +5,21%
Bradesco (BBDC4): -12,7%
Santander (SANB11): -6,25%
Essas (e outras) informações nos levam as seguintes perguntas:
É o fim dos bancos digitais?
Os bancos digitais são oportunidades ou furadas?
Para responder essas perguntas, convidamos dois dos maiores especialistas em bancos do mercado:
1) Monica Saccarelli:
Graduada em Relações Públicas pela FAAP, e conheceu o Mercado Financeiro em 1998 quando foi estagiar no marketing da antiga Bovespa, atual B3.
A partir daí, se encantou com o mundo dos investimentos e nunca mais largou o setor.
Trabalhou na Concordia e posteriormente na Link Investimentos, onde idealizou o home broker para pessoa física e se tornou a diretora dessa divisão, que mais tarde se desvincularia da Link e se tornaria a Rico, em 2011.
Em 2019, após a venda da Rico para a XP, fundou a fintech Grão, que hoje passa por uma reformulação após anunciar a entrada do Grupo Primo na sociedade, buscando oferecer novas soluções de investimento aos seus clientes.
2) Antonio Marcos Samad Júnior:
Advogado com especialização em direito tributário.
É sócio fundador e CEO da Axia Investing, sócio Proprietário de um grande escritório de investimentos em São Paulo, e atua no mercado financeiro desde 1999.
Com experiência de quase 20 anos, já passou por grandes corretoras, aonde atuou como sócio gestor de escritórios da Gradual, Walpires, XP e Terra Investimentos.
Sem contar, claro, com a participação fundamental dos dois hosts mais “xaropes” do mercado:
Lucas Pit - O Pit Money;
Charles Wicz - O Economista Sincero.
Os Economistas Podcast.
BANCOS DIGITAIS: OPORTUNIDADE OU FURADA? (Entenda o negócio) | Os Economistas 18
