Em entrevista à CNN Portugal, Venâncio Mondlane, que foi o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais em Moçambique, anuncia uma nova fase nos protestos em curso no país, que se vai estender até à tomada de posse, que deverá acontecer em meados de janeiro.
O candidato acusa o governo de estar a cometer um genocídio, matando indiscriminadamente os cidadãos que se opõem. No entanto, nega a possibilidade de armar os civis. "Existem várias forças em Moçambique, incluindo dentro das forças armadas oficiais e outras forças mlitarmente treinadas, que neste momento estão a colocar-se na disposição de defender a população quando esta estiver a exercercer o seu direito à manifestação", explica Mondlane, acrescentando: "O que eu disse é que estamos a sentirmo-nos forçados a aceitar a ajuda destas forças que sentem a necessidade de defender a população neste genocídio."
Fonte: CNN PORTUGAL
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