Composição: Marina Peralta
Começemos o ano pedindo LUZ.
Que haja luz! Para ver o invisível
Que o conhecimento seja cada vez mais acessível
Raça, cor, condição
Que não muda a cor do sangue
Foi criança, brincou
E todo dia aprisionam o amor
E privatizam todo o sentimento
Para as pessoas não é dado o devido valor
É oprimido querendo ser opressor.
Por isso eu te digo, Jah não escolhe quem amar
Por isso eu insisisto, Jah não escolhe quem ama
E a libertação vem do conhecimento
Da realidade e não do julgamento
História do povo negro não se conta na escola
Racismo que até hoje doi guardado na memória
O que se aprende, oi, tem que filtrar
Rosa não é só de menino, homem também pode chorar
O que defende, oi, tem que agregar
Segregação te aliena e te impede de sonhar
Eu quero luz. Que haja luz!
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