Credit Suisse. O banco suíço está enfrentando as consequências de duas grandes crises financeiras. A primeira delas é a falência da Greensill, uma instituição financeira britânica que emprestava dinheiro para outras empresas pagarem seus credores e depois empacotava essas dívidas em títulos financeiros para revendê-los a investidores. Em março de 2021, em meio a desconfianças no mercado, a companhia declarou falência e levou consigo 10 bilhões de dólares do Credit Suisse.
Além disso, o cenário macroeconômico global também está afetando a crise do banco suíço, uma vez que o temor de uma recessão global acende um alerta nos investidores. O valor de mercado do Credit Suisse passou de 22 bilhões para cerca de 8 bilhões de dólares.
Desde o último dia 13, crescem rumores de que o banco pode não conseguir arcar com seus compromissos financeiros, o que gera um temor de risco sistêmico com uma possível falência do Credit Suisse devido ao seu tamanho e às consequências que isso geraria em outras instituições financeiras, incluindo uma possível crise semelhante à de 2008.
A segunda crise que o banco suíço enfrentou e que contribuiu muito para o que está acontecendo atualmente foi o escândalo envolvendo o Archegos Capital, o family office. O escritório convenceu grandes bancos, incluindo o Credit Suisse, a investirem 30 bilhões de dólares e viu o valor das ações dispararem. Mas com o tempo, esses papéis passaram a recuar e o Archegos não conseguiu cobrir as perdas. Depois de um tempo, também faliu.
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