Em poucas e contundes frases no discurso de posse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou que o eixo central da política econômica de seu governo será uma reedição misturada entre o que foi seu segundo mandato, de 2007 a 2011, e a gestão de Dilma Rousseff, com indução pública do setor produtivo, intervenção nas estatais, aumento real dos gastos e forte presença de bancos públicos.
Ele assegurou a revisão de reformas de modernização do país feita nos últimos anos e a revogação do teto de gastos — uma “estupidez”, segundo ele.
A despeito das expectativas positivas pro Meio Ambiente, Educação, Saúde, Cultura e setor externo, o diagnóstico de Lula sobre a economia parece ignorar o cenário atual do Brasil e do mundo.
Lula inicia seu terceiro mandato com riscos contratados de baixo crescimento, inflação pressionada e recessão internacional, um ambiente que evoca responsabilidade e eficiência, e não uma meta com premissas do passado.
Não deu certo lá trás, quando o mundo era mais estável e previsível, e não funcionou para o Brasil, que enfrentou a pior recessão do século e perdeu investimentos.
Para além do discurso político, a primeira medida econômica do novo governo é também a primeira derrota política de Fernando Haddad, o ministro da Fazenda.
No primeiro episódio do ano, o CNN Money vai falar sobre os efeitos do discurso de Lula e também das expectativas de 2023 para bolsa brasileira, enquanto mercados dos Estados Unidos, Europa e Ásia seguem fechadas por causa do feriado do Ano Novo.
Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
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