Doença de Crohn com Dra Thaisa Costa - CRM-SP: 186.856/ RQE:84.109 | COE Oncologia e Doenças Autoimunes
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Doença de Crohn com Dra Thaisa Costa - CRM-SP: 186.856/ RQE:84.109 | COE Oncologia e Doenças Autoimunes
A Doença de Crohn é uma inflamação crônica que pode acometer todo o trato digestivo, da boca ao ânus, afetando principalmente a parte inferior do intestino delgado (íleo terminal) e o intestino grosso. É uma doença que pode causar inflamação também em outras partes do corpo, como olhos, articulações, pele e fígado.
Trata-se de uma doença crônica, sem causa definida e, possivelmente, provocada por uma desregulação do sistema imunológico. Esse processo inflamatório é extremamente invasivo e compromete todas as camadas da parede intestinal: mucosa, submucosa, muscular e serosa. Diferentemente da retocolite ulcerativa, a doença de Crohn normalmente apresenta o que chamamos de padrão salteado de lesões, ou seja, no intestino de um indivíduo com essa doença, encontramos partes saudáveis em meio a partes doentes.
A causa exata da Doença de Crohn não é definida, mas existem alguns fatores de risco que podem provocar essa doença, como a desregulação do sistema imunológico, fatores genéticos, ambientais, dietéticos ou infecciosos.
A Doença de Crohn se manifesta igualmente em homens e mulheres e, em grande parte dos casos, em parentes próximos. A incidência acaba sendo maior entre os 20 e 40 anos e nos fumantes. A doença de Crohn é um fator de risco para o câncer no intestino.
Os primeiros sintomas da Doença de Crohn podem levar algum tempo para aparecer, porque depende da extensão da inflamação. Algumas pessoas que têm a doença podem apresentar um ou mais sintomas que podem ser confundidos com outros problemas gastrointestinais.
Além disso, os sintomas da doença normalmente aparecem nos períodos de “crise”, e, depois, tendem a desaparecer ou ficar mais brandos, até que aconteça uma nova crise.
Os sintomas mais comuns são:
Diarreia (com ou sem sangue);
Cólica abdominal;
Fadiga;
Perda de peso;
Febre;
Perda de apetite;
Dores articulares (nas juntas);
Fissuras na região anal;
Enfraquecimento por conta da dificuldade da absorção dos nutrientes.
O tratamento para essa doença é feito de acordo com a fase que se encontra e sua evolução, podendo ser classificada como leve, moderada e grave.
Como não há cura para doença de Crohn, o objetivo principal do tratamento é o controle da doença, tanto do ponto de vista de sintomas (melhorando a qualidade de vida dos pacientes), quanto do ponto de vista endoscópico, ou seja, com cicatrização das lesões no intestino (comprovada com a realização de uma nova colonoscopia após alguns meses do início do tratamento), com isso diminuindo a chance de complicações como estreitamento do intestino (suboclusão ou oclusão intestinal), infecções e câncer.
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