Tão importante quanto as medidas para reduzir as mortes de pedestres na cidade, são a comunicação e orientação no trânsito. Quem caminha por São Paulo ainda fica confuso com algumas mudanças de hábito. Em 2011, o então prefeito Gilberto Kassab implantou uma campanha para tentar diminuir os acidentes nas faixas de pedestres, colocando pessoas com uniformes e placas de orientação em vários pontos. No começo gerou polêmica, mas trouxe resultados positivos: um ano depois houve queda de 12 por cento no número de mortes de pedestres, de 617 para 540; em 2013, primeiro ano da gestão Haddad, caiu para 514. No entanto, em 2014, os monitores foram tirados das ruas e as mortes subiram 8 por cento, para 555. Para o engenheiro Luiz Carlos Néspoli, que participou da elaboração da campanha de Kassab, não é simples implantar mudanças que mexem com os costumes das pessoas. Segundo Néspoli, apesar dos números desfavoráveis, o prefeito Fernando Haddad continua reforçando a segurança dos pedestres, mas de forma diferente: reduzir a velocidade nas principais vias da cidade, segundo ele, é uma ótima iniciativa para proteger quem anda a pé.
Reportagem de Natália André
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