São Paulo, 6 dez (EFE).- A Polícia Federal desarticulou nesta sexta-feira uma rede internacional de contrabandistas de ouro, proveniente principalmente de minas ilegais da Venezuela e comprado no Brasil.
O grupo, integrado por venezuelanos que vivem em Roraima e brasileiros de vários estados, contrabandeou mais de mil tolenadas de ouro desde 2017, arrecadando cerca de 230 milhões de reais.
Os criminosos contavam com a participação de funcionários públicos, que emitiam documentos falsos para “esquentar” a carga em troca de suborno.
O ouro era distribuído por uma empresa do interior de São Paulo, que repassava o metal ao exterior, em especial para os Emirados Árabes e para a Índia, apesar de admitir “indícios de irregularidade” na mercadoria.
Na operação desta sexta, foram cumpridos 85 mandados de prisão nos estados de São Paulo, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Norte e Amazonas.
Um dos procurados já é condenado pela justiça dominicana por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, constando inclusive na lista da Interpol.
De acordo com a PF, os líderes do grupo podem ser condenados a mais de 50 anos de prisão.
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