Depois de cerca de quatro horas de depoimento, Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou a Superintendência da Polícia Federal em Brasília na noite desta quinta-feira (7/4). Ele estava acompanhado do advogado, Frederick Wassef.
Jair Renan foi ouvido no inquérito que investiga suposta lavagem de dinheiro e tráfico de influência. A defesa negou qualquer envolvimento do quarto filho do presidente em atos ilegais. [Ele] “nunca ganhou nenhum carro, não tem carro, nunca teve, não conhece a história desse carro, nunca jamais organizou ou conseguiu reunião em nenhum ministério”, afirmou Wassef.
O filho homem mais novo do presidente não quis falar com a imprensa que estava no local. Ele terá o sigilo bancário e fiscal quebrado para o prosseguimento das investigações.
Em entrevista ao SBT, Jair Renan negou que tenha facilitado o agendamento de reuniões de um grupo empresarial no Ministério do Desenvolvimento Regional em troca de benefícios. Sobre o encontro do qual ele teria participado na pasta, a defesa argumentou: “Ele esteve uma vez em um ministério, foi convidado. Entrou mudo e saiu calado. Ele não organizou a reunião, não promoveu a reunião, foi convidado por um amigo, uma das pessoas que estavam na reunião e não teve qualquer ingerência”.
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