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Vídeo aula produzida, editada e narrada pelo Prof. Cesar Mota; A Batalha do Riachuelo foi um dos principais eventos militares ocorridos durante a Guerra do Paraguai. Aconteceu no dia 11 de junho do ano de 1865 às margens do arroio Riachuelo, um afluente do rio Paraguai, na província de Corrientes, na Argentina. O Paraguai, sem conexão com o mar, queria muito controlar os rios da bacia do Prata, pois significava uma saída para o Oceano Atlântico, ou seja, uma via de transporte de pessoas e mercadorias. Na fase inicial da guerra, o Paraguai já havia feito importantes conquistas militares, ocupando regiões da Argentina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Se saíssem vencedores da Batalha do Riachuelo, iriam controlar os rios Paraná e Paraguai e dar um importante passo na conquista do Rio Grande do Sul e do Uruguai. A estratégia paraguaia era boa. Aproveitariam o nevoeiro intenso da madrugada para atacar os navios de guerra brasileiros. Com este objetivo a esquadra paraguaia, partiu de Humaitá na noite de 10 de junho e deveria regular a sua marcha de modo a atingir a esquadra brasileira nas primeiras horas da madrugada do dia 11 de junho. A distancia poderia ser percorrida em cinco ou seis horas, mas uma avaria no vapor Ibera não permitiu efetuar a surpresa antes do romper do dia. Era manhã de 11 de junho de 1865, domingo da Santíssima trindade, os marinheiros preparavam-se para a celebração de uma Missa quando às oito horas e trinta minutos as duas esquadras se avistaram. A canhoneira Mearim, navio de vanguarda e de prontidão avançada, iça o sinal de Inimigo à vista, e logo após outro sinal: os navios avistados são em número de oito. O Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, a bordo da Fragata Amazonas, deu a ordem; Preparar para o combate. Às nove horas e vinte e cinco minutos a esquadra brasileira está na formação e o almirante Barroso diz; O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever. Atacar e destruir o inimigo o mais de perto que puder. Os paraguaios descem o rio, perfilham-se com a esquadra brasileira, trocam-se tiros, duas chatas paraguaias são afundadas, um terceira avariada. 14.00 h. A batalha está na fase mais crítica e indecisa. A fragata Amazonas por ordens de Barroso, joga a proa contra o casco do Jejuí e o põe ao fundo, a seguir joga a proa contra uma das Chatas paraguaias e a afunda, avista então a embarcação chamada Salto e repete a manobra afundando-o, a manobra se repete mais uma vez contra o Marques de Olinda que atingido pela proa da Amazonas desce o rio desgovernado à deriva para encalhar mais abaixo. A esquadra paraguaia perde 4 embarcações e 4 chatas, o restante surpreendido pela manobra foge em retirada rio acima perseguida pela Beberibe e pela Araguari que os fustiga com os seus canhões até se distanciarem. Às 17h 30m a batalha está terminada com clara vitória da esquadra comandada por Barroso. Cerca de 2. 287 militares brasileiros combateram na batalha do Riachuelo sobre o comando do Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva.
