[ Ссылка ] A oposição síria está reunida desde hoje e até sábado, em Istambul, para eleger um novo presidente e discutir a participação nas novas negociações de paz, em Genebra, propostas por Rússia e Estados Unidos.
A reunião vai, uma vez mais, tentar reunificar os diversos grupos da oposição política e militar que continuam a exigir a saída de cena do presidente Bashar al-Assad como condição para sentar-se à mesa das negociações.
Um membro da coligação nacional síria, Louay Safi, admite ter dúvidas sobre os objetivos da conferência de Genebra:
"Se, por um lado, estamos prontos a negociar uma transição política que permita pôr fim à ditadura com um governo eleito, por outro, não aceitamos discutir sem uma garantia da demissão de Assad".
Numa entrevista recente, o presidente sírio tinha afirmado que não abandonaria o cargo antes das próximas eleições em 2014.
O presidente cessante da coligação nacional síria, Moaz al-Khatib, apresentou hoje uma nova proposta em 16 pontos para relançar as negociações com Damasco que inclui a exigência que Assad delegue o poder no vice-presidente ou no primeiro-ministro nos próximos vinte dias. O texto inclui ainda a saída do país de Assad, assim como de 500 colaboradores próximos e abertura das fronteiras sírias à ajuda humanitária internacional.
O encontro em Istambul ocorre depois do "grupo dos amigos da Síria", reunido em Amã, na Jordânia, se ter pronunciado contra a permanência de Assad no cargo, exigindo a retirada das forças do Hezbollah e do Irão do conflito.
As manobras diplomáticas ocorrem num momento em que os combatentes do movimento xiita libanês participam na ofensiva do exército para recuperar o controlo da cidade de Al Quaseir, no oeste do país.
Os líderes europeus deverão debater, em junho, a proposta de Londres e Paris de incluir o Hezbollah na lista europeia de organizações terroristas.
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