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Não sei se vocês lembram do HITOMI, ou Astro-H, aquela sonda da JAXA, que seria utilizada para ajudar nas observações de raios-X e consequentemente no melhor entendimento sobre os buracos negros, ele foi lançado no dia 17 de Fevereiro de 2016, mas pouco tempo depois sofreu uma pane no espaço e a missão foi encerrada no dia 27 de Março de 2016.
Porém, antes de morrer, o Hitomi, conseguiu observar o aglomerado de galáxias Perseus, um conjunto com milhares de galáxias localizado a cerca de 240 milhões de anos-luz de distância da Terra.
NEssas observações o Hitomi conseguiu detalhar a dinâmica do gás que permeia o aglomerado particularmente estudando as bolhas de gás que são expelidas pelo buraco negro ativo supermassivo localizado na principal galáxia do aglomerado a NGC 1275.
Pela primeira vez foi possível mapear o movimento do gás que emite raios-X em um aglomerado de galáxias, e determinar a sua velocidade.
Para fazer essas medidas foi usado um instrumento revolucionário, o Soft X-Ray Spectrometer, ou SXS. Esse instrumento, diferente dos espectrômetros tradicionais que decompõem a luz no espectro, o SXS mede o calor produzido quando partículas individuais de luz, os fótons, atingem o detector, isso resulta num pequeno aumento de temperatura que precisamente determina a energia do raio-X incidente. Essa técnica é nova e revolucionária e recebe o nome de microcalorimetria.
O SXS estudou um pedaço do céu que mede cerca de 195 mil anos-luz de lado, na distância do aglomerado.
Considerando tanto o gás que está sendo emitido em direção à Terra e o gás que está sendo emitido para longe da Terra, a variação total de velocidade encontrada foi de cerca de 590 000 Km/h, algo surpreendente para a escala humana, mas algo relativamente modesto para as escalas cósmicas.
Esse intervalo de velocidades medidas, indica que a turbulência é responsável por somente 4% da pressão total do gás. Esse resultado é muito interessante para os astrofísicos, pois essa pressão de turbulência do gás, foi pensada anteriormente como sendo uma quantidade que poderia impactar de forma significante a estimativa da massa do aglomerado.
O gás quente está absorvendo toda a potência expelida pelo buraco negro de forma rápida e eficiente, o gás é relativamente estátvel essas medidas do Hitomi nos dizem que nós podemos provavelmente medir a massa dos aglomerados de galáxias com uma precisão maior até do que aquela com a qual nós medimos a massa da Via Láctea.
Embora tenha vivido pouco, o Hitomi, pôde provar o uso da tecnologia do SXS, uma tecnologia desenvolvida na década de 1980, mas só testada com sucesso agora, isso abre a possibilidade de se construir outros sensores com essa mesma tecnologia, pois se sabe da sua aplicabilidade com sucesso e que ele pode ser usado para que possamos cada vez mais entendermos os buracos negros supermassivos, caracterizar os aglomerados de galáxias e assim entender a própria evolução do universo.
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