Senador Girão protesta: ‘Estamos de mãos atadas à mercê do todo-poderoso STF, que está acima dos demais poderes’
Em pronunciamento, o senador Eduardo Girão falou sobre o papel que o Supremo Tribunal Federal vem exercendo no País e, mais especificamente, na CPI da pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros”. O senador apontou que, embora a importância do STF seja incontestável, há que se notar os excessos e invasões de competência que vêm sendo perpetrados por alguns de seus ministros.
O senador Eduardo Girão lembrou que são os parlamentares que são eleitos pelo povo para representar os mais diferentes grupos e legislar, mas o Supremo vem avançando sobre as prerrogativas do Congresso, assim como avança sobre as do Executivo.
O senador apontou: “o grande mecanismo que atrapalha hoje o país é o foro privilegiado”, explicando que ele “coloca nas mãos dos ministros um poder muito maior do que eles deveriam ter”. Girão afirmou que existe um círculo vicioso em que senadores protegem os ministros do Supremo e, em troca, são protegidos. Eduardo Girão lembrou ainda que o Senado já aprovou projeto de lei que acaba com o foro privilegiado, mas o projeto permanece parado na mesa do presidente da Câmara, Arthur Lira.
O senador Eduardo Girão apontou ainda como o STF vem agindo na CPI: “o STF é peça-chave na CPI. Você vê que ele mandou abrir a CPI. Mas o próprio Supremo evita que pessoas venham falar, especialmente governadores”. Girão lamentou: “o Supremo não deixa a gente fazer o nosso trabalho. Estamos de mãos atadas à mercê do todo-poderoso Supremo, que está acima dos demais poderes”. O senador acrescentou que só por meio da mobilização popular, com a renovação do parlamento, poderemos “mudar essa realidade para os nossos filhos e netos”.
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