Aída dos Santos nasceu prematura, em 1937, no Rio de Janeiro. Caçula entre seis irmãos de uma família humilde, Aída conviveu com a fome e trabalhou como empregada doméstica enquanto ainda estava na escola. Durante a juventude, começou a praticar o salto em altura. Levou uma surra do pai, após a primeira competição, “medalha não colocava comida na mesa”, ele disse. A atleta deixava de ir aos treinos para comprar alimento com o dinheiro da passagem de ônibus. Além do pouco incentivo em casa, Aída dos Santos sofreu com o machismo e o racismo dos outros competidores e técnicos. Em 1964, ao ser convocada para participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Aída foi para o outro lado do mundo sem técnico, e sem uniforme próprio para a competição. Teve que improvisar a partir de um uniforme antigo. Aída dos Santos era a única brasileira nos jogos daquele ano e, mesmo sob essas condições precárias, tornou-se a primeira mulher a representar o Brasil numa final olímpica. Quatro anos depois, a atleta competiria também nos Jogos Olímpicos do México, em 1968. Hoje, aos 84 anos, Aída dos Santos é uma lenda viva do esporte!#aídadossantos #olimpíadas #saltoemaltura #atletasbrasileiras #mulherdefibra
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