Nos anos 80 e 90, o Brasil enfrentou altos níveis de inflação, um fenômeno conhecido como hiperinflação. Durante esse período, a economia brasileira sofria com taxas de inflação extremamente altas, atingindo picos impressionantes, como taxas mensais de três dígitos.
A inflação era causada por uma série de fatores, incluindo políticas econômicas inconsistentes, gastos públicos descontrolados, déficits orçamentários e instabilidade política. Esses fatores contribuíram para um ciclo vicioso em que o aumento dos preços levava a aumentos salariais, que por sua vez impulsionavam ainda mais os preços.
Para combater a hiperinflação, o Brasil passou por diversos planos econômicos, como o Plano Cruzado (1986), o Plano Bresser (1987), o Plano Verão (1989) e o Plano Collor (1990). No entanto, muitos desses planos não tiveram sucesso duradouro em controlar a inflação.
A estabilização econômica só começou a ser mais eficaz com o Plano Real, lançado em 1994, que introduziu uma nova moeda, o real, e adotou medidas de controle rigoroso da inflação, como metas de inflação e uma política monetária mais disciplinada.
O Plano Real foi amplamente considerado bem-sucedido na redução da inflação e na estabilização econômica, marcando o início de um período de maior estabilidade financeira no Brasil.
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