Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante de uma empresa que comercializaria vacinas da AstraZeneca, é ouvido nesta quinta-feira (1/7) pela CPI da Covid no Senado.
Pereira, policial militar de Minas Gerais que diz representar a Davati Medical Supply, empresa americana que atua no ramo da saúde, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que recebeu um pedido de pagamento de propina de um diretor do Ministério da Saúde.
Pereira relatou que procurou a pasta para vender 400 milhões de doses da AstraZeneca, farmacêutica europeia que negou ter intermediários.
Segundo a reportagem, durante as negociações, Pereira jantou com o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, e este teria lhe pedido o pagamento de propina de US$ 1 por dose vendida (ao preço de US$ 15,50 cada).
"Ele me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não compusesse com o grupo, que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo", disse Pereira ao jornal.
Confira o depoimento.
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