O Significado das Mudanças em Nossa Vidas
“…Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos”. (Joanna de Ângelis)
As mudanças fazem parte da vida e todos nós as enfrentaremos em algum momento, já que elas são consequência natural do desenvolvimento social, moral e espiritual por que passa o ser humano em sua trajetória rumo à evolução. Uma das maiores causas de nossas angústias e fragilidades é justamente o medo que sentimos quando precisamos enfrentar mudanças essenciais na vida, principalmente, as que mexem com nosso íntimo, com nossas convicções interiores, desalojando-nos das situações cômodas na qual nos inserimos e das quais não queremos nos desapegar. O medo de enfrentar situações adversas faz com que muita gente relute em buscar novos aprendizados. É o medo de nos separarmos de nossa essência, de nossa fonte primordial na qual buscamos o apoio para enfrentar as angústias e incertezas da vida. A inquietação com o desconhecido, faz com que deixemos para depois muitas mudanças importantes que precisamos fazer em nossas vidas. É a inquietude de não sabermos bem até que ponto elas poderão nos prejudicar ou nos serem benéficas.
As mudanças que enfrentamos ao longo da vida em seus variados segmentos: família, trabalho, amizades e diversas outros, tanto podem nos trazer angústias, ansiedades, frustrações, desalento, dúvidas, medo, desconforto, como otimismo, coragem, compreensão, tolerância e outros mais. A vida está sempre mudando e levando-nos, cada vez mais, ao aperfeiçoamento de nosso ser. Através das reencarnações vamos adquirindo mais conhecimento e tendo uma melhor compreensão da necessidade do aperfeiçoamento moral e espiritual para nossa evolução. Assim como mudamos de casa na vida física, precisamos também modificar a nossa casa mental para incorporarmos novos pensamentos e atitudes mais sadias e conscientes. É de suma importância essa mudança de paradigmas para nosso crescimento, onde precisamos reavaliar conceitos, tendo em vista a luta que devemos travar contra nossas imperfeições para evoluirmos, de acordo com a lei de amor, lei essa que une todos os seres.
A mudança de paradigmas é difícil de ser realizada, e nos leva a reavaliar as convicções que trazemos enraizadas dentro de nós, e que relutamos em deixar para trás. É preciso termos cautela e discernimento para não nos perdermos de nós mesmos e para que nossos princípios essenciais não sejam arrastados no roldão de pensamentos e condutas inovadoras, mas opostas radicalmente às atitudes fundamentais de respeito e amor ao próximo. O que devemos valorizar realmente são as mudanças que nos levam a crescer e que nos fazem mudar a mentalidade e os hábitos nocivos para nos despojarmos de tudo que nos impede de alcançarmos um novo patamar evolutivo, pelo desenvolvimento de nossa compreensão e aprimoramento dos sentimentos. As mudanças que se processam de uma forma turbulenta, são resultantes dos sentimentos e pensamentos que não se coadunam ainda com a fraternidade e o amor, revestidos que estão pelos apelos do egocentrismo extremo. Falta-nos a consciência de nosso lado espiritual, essência eterna que, através das reencarnações, evolui sempre em direção ao criador. Qualquer mudança significativa de consciência exige muito esforço e só, pouco a pouco, pela conscientização de que chegou a hora propícia às transformações, ela se concretizará materialmente, tendo como principal intuito derrubar as barreiras dos preconceitos e das crenças arraigadas, para que uma nova mentalidade e ideais renovadores possam ser implantados, visando a evolução do ser humano.
A melhor forma de nos modificarmos para melhor é pela reforma de nossos próprios atos, e não pela espera de que as circunstâncias ao nosso redor se modifiquem para nos atender. Precisamos é combater o egoísmo e o orgulho, duas chagas que os espíritos salientam em seus ensinamentos serem os maiores obstáculos ao progresso do homem. Tenhamos a certeza que qualquer mudança significativa vai exigir-nos muito esforço, tenacidade, paciência, compreensão e principalmente coragem para iniciá-la. É necessário que nossa casa mental esteja preparada com a doçura do amor, humildade, caridade, fraternidade e fé. Segundo Joana de Angelis: “A melhor maneira, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Paz e Luz a todos
Por Guilhermina Batista Cruz
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