Por volta do século VI, Gregório Magno dedicou-se à seleção, compilação e sistematização dos cânticos eclesiásticos e das diferentes liturgias ocidentais, disseminados pela Europa, com o propósito de uni-los para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica. É a ele que devemos o termo "gregoriano".

Com a unificação e padronização realizadas por Papa Gregório I, o canto gregoriano não apenas se difundiu pelas igrejas e mosteiros da Europa, alcançando seu apogeu na alta Idade Média, como também deixou de se limitar a recitações dos Salmos e trechos bíblicos. Monges de mosteiros por toda a Europa começaram a compor músicas e poesias no estilo do canto gregoriano.

Infelizmente, após o Concílio Vaticano II, o movimento de renovação litúrgica levou ao surgimento de novos repertórios musicais que enfatizam a congregação cantando junto, em vez de um coro executando peças de forma elaborada, ordenada e tradicional, como no canto gregoriano.

Para ajudar no resgate do canto oficial da Igreja, lançamos uma obra editorial quase esquecida no Brasil: "Canto Gregoriano - Método de Solesmes" da Irmã Marie Rose O.P.

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