Corrupção no governo Bolsonaro. Este foi um tema da política que impactou a semana. O escândalo de tráfico de influência e cobrança de propina no MEC é notícia de março e provocou a demissão do então ministro Milton Ribeiro. Na quarta-feira, Ribeiro foi pela Polícia Federal por ordem de um juíz federal de Brasília. Ele foi solto no dia seguinte, mas o caso enfraqueceu a estratégia de Bolsonaro de bater em um dos pontos fracos do adversário Luiz Inácio Lula da Silva: a questão da honestidade.
@jbolsonaro @ptbrasil @PartidoSocialLiberalPSL @camaradosdeputadosoficial @SenadoFederalBr @ministeriodaeducacao_MEC @MinSaudeBR @JDoriaJr @CiroGomesOficial @LulaOficial @Presidencia_do_Brasil @EDUARDOBOLSONAROSP @carlosnbolsonaro @flaviobolsonaro
Lula chegou a ser condenado em primeira e segunda instância por corrupção, em processos que depois foram anulados, e Bolsonaro explora essa questão ao máximo na tentativa de desconstruir o rival. Agora vai ser difícil repetir que em seu governo a corrupção acabou, como chegou a dizer em mais de uma ocasião.
O caso surge em um momento em que Lula aparece na pesquisa Datafolha como vencedor da eleição presidencial ainda em primeiro turno. O levantamento, divulgado quinta-feira, foi recebido até com certo alívio no Palácio do Planalto, que esperava um resultado pior para o presidente. Para tentar virar o jogo dentro das regras, Bolsonaro ainda tem a caneta. O presidente tenta mudar a Constituição para criar um novo benefício social em pleno período eleitoral, o que hoje é proibido.
O programa será um voucher para caminhoneiros de mil reais. É uma tentativa de aplacar a insatisfação de uma das bases eleitorais de Bolsonaro atingidas pela escalada do preço dos combustíveis. A articulação precisa do aval do Congresso, que parece empenhado em atender a vontade do presidente. Afinal, as eleições de outubro não são só para o Palácio do Planalto, são pra todo mundo.
Ещё видео!