Pousada Monstros do Rio Barcelos Amazonas
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios, reservatórios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qualquer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
Os tucunarés são peixes que atraem pescadores por conta da dificuldade encontrada para capturá-los. Eles têm como habitat natural a bacia amazônica, porém ele foi introduzido nas represas do sudeste nos anos 80.Porém, impactos da sua presença nos sistemas onde foi introduzido pelo homem têm aumentado, demonstrando efeitos sobre o comportamento e padrão de distribuição de espécies nativas, além de redução da diversidade de peixes nesses locais. Isso trouxe alguns problemas, como o desaparecimento de algumas espécies do pantanal de Mato Grosso do Sul, em Corumbá, que passaram a ser capturadas pelos
Peso e tamanho
Normalmente atingem de 50 cm ou 60 cm, mas já foram encontrados exemplares com mais de 70 cm. O peso fica entre 3 kg e 10 kg. Há registros de tucunarés com mais de 66,5 cm; o que parece ser o recorde. No Centro-Oeste do Brasil, na cidade de Caçu, em Goiás, no segundo torneio de pesca da cidade, da espécie Cichla piquiti, chamado de tucunaré-azul, dos peixes encontrados nas represas do sul do Brasil todavia, apenas o azul e o amarelo são abundantes,[3] e o peso médio dos peixes é de 1 a 3 kg.[4]
Habitat do tucunaré (no Brasil)
O tucunaré é uma espécie territorial e relativamente sedentária, realizando migrações num perímetro de até 40 quilômetros de extensão. Distribui-se geograficamente entre as bacia Amazônica e Tocantins - Araguaia, mas foi introduzido nos reservatórios da bacia do Prata, no rio Paraná, em algumas áreas do Pantanal, no rio São Francisco, nos açudes do Nordeste e na Represa de Ribeirão das Lajes no Rio de Janeiro. Na bacia Amazônica, quando os rios estão com as águas baixas, o tucunaré perde a proteção da mata inundada (igapó ou mata de várzea), que só ocorre durante as cheias, tornando-o presa fácil de pescadores. Nas lagoas, durante o início da manhã e final do dia, quando a água já está mais fria, se alimentam próximo às margens. Quando a água esquenta, passam para o centro das lagoas. O tucunaré não aprecia águas correntes: então, em rios, pode ser encontrado em remansos. Nas represas, prefere viver junto às margens, nos locais onde podem ser encontradas “tranqueiras”, que no linguajar dos pescadores, são galhadas, plantas flutuantes e outras estruturas submersas que formam um refúgio. Em represas do estado de São Paulo, pescadores notaram um comportamento peculiar: a quase total falta de tucunarés grandes nas margens quando estas estão coalhadas com filhotes da espécie.
Hábitos
Os tucunarés têm hábitos diurnos: eles dormem rente ao chão e apenas quando está escuro. São peixes muito territorialistas, da família dos ciclídeos. Independente da espécie ou tamanho, eles enfrentam qualquer peixe para garantir seu território.
de desova, pois é nessa época que eles se encontram mais ariscos, atacando iscas por alimento, assim como por defesa dos filhotes.
O tucunaré é canibal, ou seja, alimenta-se de seu semelhante. Porém, somente o fazem quando são pequenos, apenas involuntariamente, quando não reconhecem os peixes da mesma espécie. Quando o filhote cresce e aparece a mancha redonda da cauda, não há mais canibalismo.[4]
Reprodução e Acasalamento
Estudos têm mostrando que o período de reprodução do tucunaré é longo. Nos açudes do Nordeste, há um pico de reprodução, que ocorre no inverno, quando as águas dos açudes ficam menos quentes.
Os tucunarés fazem uma espécie de ninho utilizando pequenas pedras. Normalmente, a fêmea fica tomando conta do local, enquanto o macho circula em volta para evitar a entrada de intrusos no seu raio de ação. Os filhotes de tucunaré são protegidos pelos pais até atingirem aproximadamente dois meses de idade e um comprimento médio de 6 cm. Enquanto estão protegidos pelos pais, os alevinos não possuem a pinta na cauda, uma das características mais marcantes no tucunaré. Nessa ocasião, predomina uma faixa preta longitudinal ao longo do corpo. Apenas quando se separam, começam a aparecer tanto a pinta como as listras verticais. Nessa ocasião, habitam as vegetações nas margens. Os filhotes, após serem abandonados pelos pais seguem aos milhares, em cardume, para regiões de águas quentes, se protegendo em locais de densa vegetação.
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