Historiador, professor, palestrante requisitado, membro da Academia Paulista de Letras, escritor (ele está lançando Preconceito: Uma História) e colunista do Estadão, ele sempre foi um leitor voraz - e é fácil imaginar a sala de seu espaçoso apartamento nos Jardins toda tomada por livros. Ou pensar que ao menos um dos cômodos guarda, em prateleiras do chão até o teto, em um ambiente com luz acolhedora e uma confortável poltrona de leitura, seus tesouros literários, os livros que ele já leu e os que ainda quer ler.
Mas quase não há livros na casa de Karnal.
Não há porque ele não acredita mais que a posse do livro signifique alguma coisa importante - já acreditou, e sua casa, tempos atrás, poderia ser confundida com um sebo, com livros até embaixo da cama e no banheiro, e com nada menos do que 17 dicionários da língua portuguesa e 30 diferentes bíblias. Também porque ele tem rinite alérgica. E porque cruzaram por seu caminho pessoas e projetos que fariam um novo - e melhor - uso daquela sua “biblioteca morta” (morta, porém renovada diariamente com a chegada das remessas das editoras que esperam, um dia, ver suas obras em algum texto dele).
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