Olá, pessoal!
Vocês sabem que em dezembro a programação da TV aberta e Streamings do mundo inteiro fica congestionada de filmes de Natal. O mês que se passou (dezembro/2021) não foi diferente, mas nem sempre foi assim.
Essa celebração já recebeu muitas críticas: dos homens da igreja, dos homens dos negócios etc. Então, coube a um homem das letras, Charles Dickens, a responsabilidade de escrever sobre a essência dessa celebração. E assim, esse autor inglês do século XIX publicou, em 1843, “A Christmas Carol”, que foi um sucesso de crítica e venda, ou seja, em plena Modernidade, que, como disse Max Weber, é a época do desencantamento do mundo, Dickens trouxe encanto ao Natal.
Só que notei que em 2021 o Natal foi meio “jururu” e isso é estranho, pois se o nosso tempo (a pós-modernidade), tem como característica o reencantamento do mundo, como disse Michel Maffesoli, por que o Natal então está ficando desencantado?
Teria o Natal se tornado uma espécie de “Instituição Zumbi”? Termo usado pelo sociólogo Ulrich Beck para descrever “coisas” que estão mortas, mas ainda “vivas”. Em nosso caso, então, o Natal teria se tornado uma “Celebração Zumbi", já que essa festa se sustenta atualmente apenas pelo interesse do mercado nas compras de dezembro?
Não há uma resposta simples para essas questões, mas, como todo ano tem Natal, todo ano tratarei um pouquinho disso. Então, passados os festejos e para iniciar janeiro de 2022, trago muitas considerações sobre o livro que inventou o Natal. Espero que vocês gostem.
Ah, o link para o vídeo em que falo sobre o livro de George Orwell “Na pior em Paris e Londres” é esse: [ Ссылка ]
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