De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil atingiu nesta segunda-feira, 6, a marca de 1.623.284 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e 65.487 óbitos em decorrência da doença. Apenas nas últimas 24 horas, foram 20.229 novos diagnósticos positivos e 620 mortes.
O país registrou uma redução de 10,4% no número de óbitos e queda de 15,9% no de infecções em relação à última segunda-feira, 29. Neste dia, o painel do governo apontava para 24.052 novos registros e 692 novos óbitos em um dia.
A incidência de Covid-19 em todo o país é de 772,5 pessoas a cada 100 mil habitantes, com taxa de mortalidade de 31,2 por 100 mil habitantes. São Paulo é o estado com mais casos registrados (323.070), seguido por Ceará (122.477) e Rio de Janeiro (121.879).
No primeiro dia em que restaurantes e bares puderam funcionar na cidade de São Paulo, o movimento não foi grande. Esses comércios poderão ficar abertos até às cinco horas da tarde. Na coletiva de hoje, porém, o governador do Estado, João Dória, afirmou que não quer ver em São Paulo as cenas que aconteceram no Rio de Janeiro na semana passada.
O número de mortes no Estado de São Paulo vem caindo, apesar do crescente número de contaminados. Segundo Dória, o crescimento dos casos se dá pelo aumento na testagem. Ainda na coletiva, Dória anunciou que os testes com a vacina da companhia chinesa Sinovac começarão a partir do dia 20 de julho com voluntários do setor da saúde que ainda não foram contaminados pela doença.
Já o presidente Jair Bolsonaro vetou, pela manhã, mais um ponto da lei sobre o uso de máscaras durante a pandemia. Na semana passada, Bolsonaro havia derrubado a necessidade de usar máscaras em igrejas, comércios e escolas. Hoje, o presidente vetou a obrigação do uso do acessório em presídios.
A atitude do presidente vai contra os 239 cientistas que assinaram uma carta à OMS afirmando que partículas do novo coronavírus suspensas no ar podem infectar pessoas. Até então, a Organização Mundial de Saúde afirma que a transmissão se dá apenas por gotículas maiores, que não “flutuam” no ar. Se a transmissão por partículas menores for confirmada, o cuidado com ambientes fechados deverá ser ainda maior.
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