O ano é 1885. Na Conferência de Berlim, países da Europa se reúnem para fazer o que ficou conhecido como a Partilha da África.
Ou seja, dividir o continente africano em pedaços que seriam oficial e politicamente controlados pelas potências europeias daquele período.
Nessa conferência, o rei Leopoldo 2°, da Bélgica, pleiteou levar uma missão “civilizatória” e “filantrópica” para a região da bacia do rio Congo, no centro do continente africano.
O pedido deu certo: o rei passou a ser o detentor pessoal de 2 milhões de quilômetros quadrados no coração da África, uma área maior que o Estado brasileiro do Amazonas.
Leopoldo 2° batizou a região de Estados Livres do Congo e transformou o lugar em sua colônia pessoal.
A missão no Congo era chamada de “humanitária”, mas o objetivo real era exploração de matérias-primas valiosas, como borracha, marfim e minérios, que eram levados à Europa.
Neste vídeo, nossa repórter Julia Braun conta como essas riquezas passaram a ser extraídas com o trabalho forçado de milhões de congoleses, que eram tratados com violência e torturados e mutilados caso seu trabalho não trouxesse os resultados desejados.
Fotos de arquivo da época dão a dimensão dessa brutalidade, mostrando congoleses sem mãos ou pés depois de terem sido punidos.
Entenda no vídeo.
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