MICHELE TAGLIAFERRI - Grass - Spain: Dalpine, 2015.

Por sua própria natureza, toda fotografia nasce para reproduzir uma imagem. Rostos, histórias e paisagens são emoldurados e fixados para sempre nos quatro cantos da impressão. No entanto, seria maravilhoso se esses cantos pudessem ser abertos de alguma forma, rompendo o perímetro da fotografia e deixando a imagem retornar ao mundo de onde veio.
Cada coisa, cada pessoa, cada imagem está aprisionada em sua própria figura, nos cantos da forma em que caiu. Mas se conseguirmos arranhar a superfície que o envolve, é possível apreender a energia que está guardada dentro. Uma energia invencível que cria, transforma e destrói a vida que nos rodeia.
As fotografias no GRASS procuram por esta energia.
Como nós fazemos.
Dalpine


Because of its own nature, every photograph is born to reproduce an image. Faces, stories and landscapes are all framed and fixed forever within the four corners of the print. Nevertheless, it would be wonderful if these corners could be somehow opened, thus breaking the perimeter of the photograph and letting the image return to the world it once came from.
Every thing, every person, every single image is imprisoned within its own figure, within the corners of the shape it has fallen into. But if we manage to scratch the surface enveloping it, it is possible to grasp the energy kept within. An invincible energy that creates, transforms and destroys the life that surrounds us. 
The photographs in GRASS search for this energy.
As we do.
Dalpine

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