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Ameiva ameiva é o nome científico de uma espécie de lagartos do gênero Ameiva, família Teiidae encontrados na floresta amazônica, na caatinga e em algumas partes do cerrado. Com 45-50 centímetros de comprimento, esses lagartos costumam alimentar-se de insetos, aranhas e rãs.
Os Ameivas são também conhecidos como "Calango-verde", "Laceta" ou "Tijubina". Devido à sua semelhança com um fóssil encontrado no Ceará, um de seus nomes populares foi emprestado à espécie fóssil Tijubina pontei.
- Wikipedia

Acredite se quiser. Bico-doce bem que poderia ser uma ave, mas é como o largato Ameiva (Ameiva ameiva) é conhecido popularmente no Brasil. É também chamado de calango-verde ou jacarepinima.
Apresenta porte médio que pode alcançar 55 centímetros de comprimento e se esconde, normalmente, junto à folhagem, camuflando sua coloração que mescla castanho, creme, verde e alguns tons azuis.
O ameiva vive entre 5 e 10 anos e é muito comum no Paraná, embora ocorra em quase toda a América do Sul. Parte desta abundância tem a ver com a sua adaptação a qualquer lugar de vegetação aberta e também clareiras na mata.
Dono de hábitos diurnos, ele passa quase o dia todo se aquecendo ao sol. Outra parte de seu tempo gasta procurando alimento, desde insetos até vegetais, literalmente metendo o bico aqui e ali. Ao final das refeições, limpa a boca raspando-a contra alguma superfície forte.
No período reprodutivo, o macho persegue a fêmea e quando a alcança, posiciona-se sobre ela, mordendo a região da nuca. Após o acasalamento, a fêmea deposita entre 2 e 6 ovos em meio às folhas. Os filhotes nascem após cerca de dois a três meses de incubação.
Mas nem tudo são flores: algumas serpentes, o lagarto teiú e ainda certos gaviões são seus principais predadores.
- G1 TERRA DA GENTE

Ameiva ameiva é uma espécie de lagarto com uma grande distribuição geográfica na America do Sul, ocorrendo em diferentes ecossistemas, desde florestas úmidas, ambientes semi-áridos como a Caatinga e até centros urbanos. Apresenta dimorfismo sexual com os machos adultos maiores que as fêmeas. No Nordeste é conhecido popularmente como calango, calango verde, bico doce ou sardão grande. São forrageadores ativos e predadores de uma grande variedade de artrópodes terrestres.
Na Caatinga, Ameiva ameiva pode se reproduzir o ano todo, mas a grande intensidade de reprodução ocorre no auge da estação seca e novamente no inicio da estação chuvosa. As fêmeas produzem em média 6 ovos por ninhada. A espécie é caçada por populações humanas para consumo e utilizada na medicina popular para, supostamente, tratar infecções, dermatites, doenças venéreas e picadas de serpentes.
- Portal de Zoologia de Pernambuco

Ameiva parecis é endêmica do Brasil, ocorre em enclaves de cerrado na Amazônia em áreas abertas de solo arenoso e vegetação predominantemente herbácea-arbustiva. Esses enclaves estão separados por extensas áreas de floresta, causando isolamento das subpopulações. Sua extensão de ocorrência é de 4.467,8 km2. Conhecida de duas localidades sujeitas a ameaças distintas, uma no estado de Rondônia (afetada por hidrelétricas) e outra no estado de Mato Grosso (afetada pela Ferronorte) que foram consideradas como duas localizações diferentes. Seu hábitat sofre declínio continuado da qualidade em decorrência da forte expansão da agricultura em larga escala (plantio de soja) e instalação de hidrelétricas. Além disso, a espécie parece não estar presente em áreas protegidas. Por essas razões, Ameiva parecis foi categorizada com Em perigo (EN) pelo critério B1ab.
- ICMBio

CARLOS JARED / BUTANTANCalango: comunicação por feromôniosCARLOS JARED / BUTANTAN
O calango-verde Ameiva ameiva de vez em quando interrompe sua caminhada, senta-se e libera, de glândulas localizadas na parte interna de suas coxas, pequenos cilindros sólidos. É por meio dessa secreção, que exala compostos (feromônios) atraentes para o lagarto, que esse réptil se comunica com companheiros de espécie sem emitir sons. A secreção é formada por células que, ao morrer, se acumulam num canal que liga as glândulas a poros que se abrem nas escamas. Como as glândulas são iguais no macho e na fêmea, devem ter a mesma função para ambos, supõem os biólogos. Pesquisadores do Instituto Butantan e da USP, coordenados por Carlos Jared, analisaram a secreção e concluíram que ela está relacionada com a comunicação entre esses calangos, que falam a língua dos feromônios, de acordo com artigo publicado no Journal of Morphology. Para se entenderem os lagartos recolhem do ar, com a língua bífida, as mensagens químicas contidas nas moléculas que evaporam da secreção sólida.
- Pesquisa FAPESP

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