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Entrevista publicada em novembro de 2017.
A Síria tomou as manchetes dos jornais novamente na semana passada. O motivo foi a queda do presidente Bashar al-Assad, liderada pelo grupo islâmico, Hayat Tahrir al Shams (HTS), e facções aliadas, após quase 14 anos de guerra civil.
Parte da população foi às ruas comemorar a derrubada do tirano. No entanto, problemas como a fome, as más condições sanitárias e os assentamentos precários, que tomaram o país nos últimos anos, devem continuar impactando esta que é a maior crise de refugiados no mundo, em décadas.
O conflito, que começou em 2011 com uma revolta contra Assad, se transformou em uma guerra marcada pela violência e pelo envolvimento de grupos de oposição, facções extremistas e países como Estados Unidos, Irã e Rússia.
Com a escalada da guerra, os fluxos migratórios cresceram e mais de 13,5 milhões de pessoas foram forçadas a deixar tudo para trás. E os refugiados não viram outra solução a não ser buscar recomeçar suas vidas em outros países, sobretudo na Europa.
Para Jerry Dávila, diretor do Lemann Institute for Brazilian Studies da Universidade de Illinois, a imigração é um processo histórico e permanente que, nos últimos anos, tem sido protagonizado por essa grande massa de refugiados do Oriente Médio. Desde então, o fenômeno vem gerando tensões no continente europeu, criando ondas de xenofobia em diversos países.
A imigração também virou tema central na política dos Estados Unidos, no caso, em relação a populações de países da América Latina, que buscam melhores condições de vida, moradia, trabalho, etc. Por conta disso, e assim como na Europa, os imigrantes viraram alvos preferenciais dos ataques nas campanhas.
Mas segundo Dávila, está claro que, para qualquer país, a imigração faz bem para a economia, aumenta a mão de obra, a capacidade de trabalho e de colaboração na sociedade. “Para um país como o Brasil, ou como os Estados Unidos, que têm uma população que está envelhecendo, a chegada dos imigrantes cria um boom demográfico que alimenta a economia e fortalece as instituições”, defende.
O diretor alega que, no entanto, há uma percepção muito comum de que o imigrante estaria “tirando os empregos dos outros” - argumento que cresceu à medida em que os conflitos passaram a impulsionar o fluxo migratório. Mas Dávila rebate: “Muito pelo contrário, o imigrante está dinamizando a economia.”
Relembre a entrevista completa com Jerry Dávila no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube.
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