LULA VAI PRA CIMA E Gleisi FICARÁ NO LUGAR DE Dino no Ministério da Justiça?. BOLSONARO COM MEDOA crescente possibilidade de o presidente Lula nomear o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) gerou especulações sobre quem poderia substituí-lo em uma das cargas mais estratégicas do governo. Diante da pressão por maior representatividade feminina no poder, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, emergiu nos bastidores como uma candidata para assumir o ministério. No entanto, ela já informou aos seus aliados que pretendem permanecer à frente do PT.

Com a ausência de um nome forte em vista, a decisão de Gleisi complicou ainda mais a potencial sucessão de Dino, que ainda não foi confirmada, mas continua sendo um tema frequente nas conversas políticas em Brasília. Gleisi é advogada de formação e atualmente é deputada federal em exercício, com um mandato como presidente do PT até o final do próximo ano. Durante esse período, ela planeja concentrou seus esforços nas campanhas do partido nas eleições municipais. A falta de um sucessor claro dentro do partido foi um dos motivos pelos quais Lula optou por não nomeá-la para nenhum ministério durante o governo de transição. A expectativa entre os membros do PT é que ela, uma das apoiadoras mais leais do presidente, possa assumir um ministério a partir de 2025, na segunda metade do governo.

Nos bastidores, os assessores de Lula enfatizam que, se a indicação de Dino para o STF se confirmar, haverá uma pressão maior para aumentar a representatividade feminina no governo. No entanto, todos concordam que não há um sucessor evidente para a carga do Ministro da Justiça caso a indicação de Dino seja confirmada. Esse fato foi incentivado a campanha do atual Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para o STF.

Apesar de ter se comprometido com a igualdade de gênero em sua plataforma, desde o início do governo, Lula já substituiu dois ministros, Daniela Carneiro e Ana Moser, por homens, Celso Sabino e André Fufuca. Além disso, o presidente está inclinado a nomear um homem para a vaga de Rosa Weber. Nesse cenário, a composição do STF teria apenas uma ministra, Cármen Lúcia.

Por outro lado, aqueles que se derem ao trabalho de comparar o discurso do presidente Lula na abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça-feira (19) com o pronunciamento de Jair Bolsonaro na mesma tribuna há quatro anos atrás, encontrando motivos para se sentirem-se aliviados. Através das palavras de seu líder, o Brasil recuperou sua antiga forma: Lula falou de maneira eloquente, com dignidade, e suas ambições estavam equilibradas.

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