No primeiro dia da cúpula dos BRICS, o presidente russo Vladimir Putin se reuniu com Dilma Rousseff, atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, NDB, em Kazan. Durante o encontro, Putin destacou a importância de firmar acordos financeiros entre os países do bloco em suas moedas locais, o que, segundo ele, pode reduzir riscos geopolíticos e desvincular o crescimento econômico de influências políticas externas.
O Novo Banco de Desenvolvimento, criado em 2015 pelos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – tem como objetivo mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados emergentes e nações em desenvolvimento, promovendo uma alternativa ao financiamento tradicional liderado por instituições ocidentais. A cúpula representa uma oportunidade para os membros discutirem a cooperação financeira e fortalecerem suas economias frente a desafios globais.
Políticos de direita geralmente têm uma visão crítica sobre a formação e as iniciativas dos BRICS, incluindo a proposta de acordos em moedas locais. Eles podem argumentar que isso enfraquece a influência do dólar e pode levar a instabilidades econômicas, além de preocupações sobre a aproximação de países que possuem regimes autoritários ou não democráticos, como a Rússia e a China.
Além disso, a direita pode ver o Novo Banco de Desenvolvimento como uma forma de competição a instituições financeiras tradicionais, como o FMI e o Banco Mundial, que eles acreditam que são mais transparentes e confiáveis. Por outro lado, alguns políticos de direita podem reconhecer a importância de diversificar as relações comerciais e financeiras, especialmente em um mundo multipolar, mas ainda assim enfatizam a necessidade de manter uma política externa que valorize a democracia e os direitos humanos.
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