Viva Voz (11/05/2023): Um quadro para uma análise aprofundada e o contexto dos principais fatos políticos do dia com Vera Magalhães.
Após mais de quatro meses, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a soltura do ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres. O também ex-ministro de Bolsonaro estava preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão nos ataques golpistas de 8 de janeiro.
'Moraes, assim, dá uma estancada nas críticas pelo fato de estar prolongando muito a prisão preventiva, quando o próprio STF vem sendo um crítico desse expediente. O STF foi um crítico na Lava-jato e revogou aquela ideia de prisão antes de condenação com trânsito final em julgado. Então, estava soando um pouco incoerente essa prisão por tanto tempo', aponta Vera Magalhães.
Na decisão, o ministro concede a liberdade provisória mediante o cumprimento de diversas medidas cautelares. Entre elas, uso de tornozeleira eletrônica, afastamento temporário das funções de delegado da Polícia Federal e proibição do uso das redes sociais. A defesa de Torres alegava estado debilitado da condição de saúde mental.
'Moraes atribuiu a soltura ao fato de que foi feito uma diligência que era esperada e não estava pronta. Eu atribuo a soltura ao fato a essa pressão grande que havia. Um monte de parlamentar visitou o ex-ministro, havia essa grita de o Alexandre de Moraes estaria submetendo Torres a uma espécie de tortura psicológica para que ele se tornasse um delator. Acho que é uma resposta a esse estado de coisas', apontou Vera.
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