Pensa em fazer um Intercâmbio na Irlanda, então você está no lugar certo! Confira tudo sobre os custos de um Intercâmbio na Irlanda!

A Irlanda já virou um dos destinos queridinhos dos brasileiros, em especial aqueles que desejam praticar o inglês em um país europeu. Todos os anos, a Irlanda recebe mais de 6 milhões de turistas - um número maior do que a sua própria população. Quem estuda na Irlanda, seja por um período de intercâmbio acadêmico ou uma pós-graduação completa, pode aproveitar para visitar outras localizações na Europa ao alcance de um voo ou mesmo um ônibus.

Em matéria de custo de vida, a Irlanda também oferece muitos atrativos. Para começo de conversa, é uma opção barata no Reino Unido. Segundo o ranking de custo de vida da Mercer de 2017, a capital Dublin ocupa o 66º lugar - bem mais barata do que São Paulo e Rio de Janeiro, cidades brasileiras. Londres, por exemplo, ocupa a posição de número 29.

Agora vamos ao custo de vida no país, com exemplos para quem deseja viajar para lá. Antes de tudo, é importante entender que os valores variam bastante entre as quatro principais cidades da Irlanda. Dublin é a capital e a maior delas. Cork é uma cidade que tem se desenvolvido bastante com a indústria de TI, nos últimos anos, enquanto Limerick conta com uma população de muitos jovens e diversas opções de entretenimento. Já Galway é uma cidade litorânea, com apenas 75 mil habitantes, mas que também atrai estudantes.

Para efeito de cálculo, vamos usar Dublin como base, já que ela foi eleita uma das melhores cidades para estudantes pelo ranking da Quacquarelli Symonds.

Como em qualquer lugar, o que consome a maior parte do orçamento para quem mora na Irlanda é o aluguel. Os valores para Dublin vão variar entre opções de quarto compartilhado, que podem sair por 500 a 600 euros ao mês, até kitnets e apartamentos, que ultrapassam os mil euros de aluguel. Outro fator que você deve ter em mente é a localização, já que, no caso de Dublin, a região sul tende a ser mais cara. Para ter uma noção dos preços, vale acessar o site Draft da Irlanda e procurar apartamentos.

Para os que vão para a Irlanda fazer graduação, pós ou intercâmbio vinculado à universidade, outra opção vem das acomodações universitárias - cujo preço varia de instituição para instituição. No Trinity College Dublin, o quarto em um dos halls sai por cerca de 400 euros ao mês. Tanto nas opções universitárias quanto nos apartamentos fora do campus, também vale somar aos cálculos as contas utilitárias (como internet, água e luz), que saem por 40 euros, se você dividir os gastos com flatmates.

Outro gastos que entram no orçamento são de transporte. Para os estudantes, é possível conseguir descontos de 30% no valor pago pelas passagens, e o preço de um passe diário equivale a 7 euros. Há ainda opções de aluguel de bicicleta, dependendo da cidade.

O valor necessário para cobrir as despesas com alimentação varia de acordo com o seu estilo de vida. Comer fora pode sair um pouco mais salgado, em torno de 10 euros, enquanto cozinhar em casa tende a ser a opção mais em conta. Em média, por mês, você deve separar entre 200 e 250 euros para alimentação, considerando as compras de supermercado e poucas idas aos restaurantes locais.

Há ainda gastos com visto e com o cartão de residência na Irlanda. O visto para permanecer na Irlanda pode ser obtido já ao desembarcar no país. O Stamp 2, por exemplo, é concedido a alunos de cursos com duração maior que 25 semanas e é válido por 8 meses. Para obtê-lo, é preciso apresentar documentos como carta de matrícula da escola e ao menos 3 mil euros em uma conta bancária irlandesa (o suficiente, segundo o governo, para permanecer mais de 6 meses no país).

Além do benefício do custo de vida mais baixo, em comparação com seus pares europeus, as leis de imigração da Irlanda também são mais flexíveis. No país, alunos matriculados em qualquer curso, inclusive de idiomas, com duração superior a 25 semanas podem trabalhar meio período, ou seja, 20 horas semanais (ou em tempo integral, nas férias). Já no Reino Unido, apenas estudantes de universidades estão autorizados a trabalhar.

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