Muito brevemente, Filipe La Féria prepara-se para apresentar no Teatro Politeama, LAURA - O Musical, a maior atriz portuguesa do século XX.
Após a sua estreia no Teatro Politeama, em 1935, Laura Alves começou a sua carreira, ingressando a seguir na Companhia do Teatro Nacional, onde, ao lado de Palmira Bastos, interpreta “Riquezas da Sua Avó”. Na estreia dessa peça, que foi ensaiada por Palmira Bastos, Laura obteve o seu primeiro êxito pessoal, o que lhe valeu uma forte reprimenda da inflexível ensaiadora: em determinado momento da representação, Laura Alves, a rapariga, dizia a sua declaração de amor ao «rapaz», um travesti feito por Maria Lalande, e tão bem disse que o público interrompeu a representação com uma calorosa salva de palmas.
Laurinha logo veio, rápida, agradecer as palmas à boca de cena, voltando depois para o lugar da sua marcação junto de Lalande.
Quando saiu de cena, logo ali nos bastidores levou uma reprimenda da severa maestrina do teatro, que lhe ensinou que quando o público interrompe uma cena, os intérpretes devem apenas suspender o diálogo, esperar, imóveis, que as palmas terminem, para continuar com a representação como se nada tivesse acontecido.
É Eduardo Schwalbach, o comediógrafo e autor de revistas, que foi director do Diário de Notícias, que através do seu jornal consegue custear os estudos de Laura Alves na Escola Machado de Castro. Laura matricula-se no curso de Química analista mas o teatro depressa a obriga a interromper. No Nacional interpreta, de Schwalbach, “A Feira do Diabo”, ao lado de grandes nomes da cena portuguesa da época, desde Palmira, Amélia, Nascimento Fernandes e Lucília Simões.
Fique a conhecer a extraordinária vida de Laura Alves nas próximas notícias.
LAURA - O Musical de Filipe La Féria
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