Live urgente! Ameaça de Despejo do Beco Fagundes, Betim, MG: Aspectos jurídicos, geológicos e éticos - 09/01/22
Participação de: Dr. Carlos von Sperling, geólogo e perito judicial; Dr. Ailton Matias, um dos adv. da Comunidade do Beco Fagundes; e Frei Gilvander Moreira, da CPT/MG. Hoje, domingo, 09/01/22, das 12h às 13h, via YOUTUBE, canais de Frei Gilvander e CDDH Betim. E por mais de 10 páginas de facebook. Divulgue e participe!
Teor da Decisão de um 2º desembargador do TJMG sobre Despejo de 50 famílias no Beco Fagundes, Jardim Teresópolis, Betim, MG. Não há risco geológico na área onde estão as casas. 6ª Nota.
O geólogo independente e imparcial Dr. Carlos von Sperling, que está gratuitamente fazendo laudo geológico para a Comunidade do Beco Fagundes, atesta que “não há risco geológico onde estão as 27 casas com cerca de 50 famílias, pois estão em área plana, casas bem construídas com fundações firmes, sem rachaduras nas paredes, nem no teto e nem no piso. O Beco Fagundes é um becao asfaltado – o caminhão de lixo passava no beco -, tem rede de água e esgoto da Copasa, rede de energia da Cemig. As casas habitadas estão longe da encosta mais de 200, 300, ou 400 metros, que já tem laudo geológico e sondagem do solo feita pelo Rui, que garante estabilidade. Rui é o dono da academia, que está no topo do morro. O TJMG reconhecerá que o justo e necessário é as famílias continuarem no Beco Fagundes, pois não há imprescindibilidade, não há necessidade de retirar as famílias, pois não há risco geológico. Em maio de 2016 houve um tremor de terra na região, o povo do Beco Fagundes correu e lotou a igreja pensando que era o fim do mundo e que Jesus estaria voltando. Nem esse tremor não provocou nenhuma rachadura nas casas. Nesses dias chuvosos já tem muitas famílias desabrigadas em Betim e não apareceu nenhum risco no Beco Fagundes. Nos últimos dois anos, após o lamentável deslizamento na encosta, o Rui, dono da Academia, colocou plásticos cobrindo a encosta e canos para captar a água. Não houve nenhum novo deslizamento nos últimos dois anos. O que existe é um megaprojeto do prefeito de Betim, MG, com grandes interesses econômicos para se fazer no Beco Fagundes shopping, teleférico, grande centro comercial, cascata de água artificial, etc para gerar muito lucro para empresários. Esse projeto o prefeito de Betim, MG, já apresentou em live dia 31/08/21. Essa é verdade estarrecedora: alegam risco geológico que não tem nas 27 casas para despejar 50 famílias, pisar, sacrificar famílias pobres para construir na área um megaprojeto de interesse da idolatria do mercado. Isso é injustiça que clama aos céus. Esperamos que o TJMG não se ajoelhe diante dos grandes interesses de mercado idolatrado e que compreenda que o alegado risco geológico é uma cortina de fumaça que o prefeito de Betim está usando para de forma brutal, truculenta, autoritária e desumana despejar 50 famílias que vivem com dignidade há 40 anos no Beco Fagundes. Venceremos!
Todo despejo é cruel, desumano e brutal; em tempo de pandemia, sem alternativa digna prévia, mil vezes pior e inadmissível. Exigimos a suspensão do despejo e Mesa de Negociação, já!
DESPEJO, NÃO! NEGOCIAÇÃO JUSTA E IDÔNEA, SIM, com urgência!
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