Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga e psicoterapeuta cognitivo comportamental e nesse vídeo eu explico sobre como os pensamentos influenciam nossas emoções e comportamentos.

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O que você pensa tem total conexão com o que você sente e faz. Quando você pensa, você interpreta e dá significados aos acontecimentos. De uma forma lógica, podemos então entender que se você atribui significados positivos à uma situação poderá sentir felicidade, alivio, paz de espíritos, mas se você atribui significados negativos poderá então sentir tristeza, medo ou angústia.

Pensamos, sentimos e nos comportamos e a isso é dado o nome de modelo cognitivo: essa conexão entre um evento, o pensamento – o sentimento – o comportamento. Ocorre que nem sempre as pessoas interpretam os eventos de forma realista. Como diz a expressão, distorcem a realidade de alguma maneira. Chamamos também de pensamentos disfuncionais porque atrapalham a vida da pessoa. Todos nós temos pensamentos distorcidos de vez em quando, que impedem uma avaliação exata da experiência, e nos levam à ter atitudes inadequadas ou tomar decisões erradas. O problema é quando isso acontece com muita frequência ou numa proporção que causa grandes impactos na vida da pessoa e ela não consegue, mesmo depois com mais calma, enxergar com clareza e rever os próprios pensamentos ou crenças distorcidas.

E assim acontece muitas vezes e de forma automática, porque pensamos o tempo todo, temos pensamentos automáticos. Achar que algo terrível aconteceu a alguém porque não atendeu o celular. Interpretar que você não tem valor ou competência só porque cometeu alguma falha ou engano no trabalho. Achar que é péssimo aluno porque não foi bem numa prova matemática. Generalizar e achar que não é uma pessoa amada, porque teve um amor não correspondido, por exemplo.

Como lidar com esses pensamentos?

Agora que você já sabe que existem pensamentos disfuncionais e como eles influenciam nas emoções e comportamentos, você pode questionar seus próprios pensamentos quando observar uma mudança significativa das emoções: seja realista
- elabore outras explicações possíveis
- atenha-se às evidências (se questione se você tem informações o suficiente para ter chegado à uma determinada conclusão)
- lembre-se de experiências anteriores (quantas vezes o que você pensou e temeu nunca aconteceu)
- preste atenção nas palavras que está usando e seja mais razoável
- se questione como pensaria se estivesse calmo naquela situação e dê tempo para se acalmar


Cristiane Rodrigues Garcia
Psicóloga e Psicoterapeuta
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Faculdade de Medicina da USP
CRP 06/84018

AVISO:
As informações compartilhadas no canal Cristiane Garcia - Psicologia possuem caráter educativo que podem auxiliar no entendimento sobre assuntos relacionados a saúde mental e equilíbrio emocional. O conteúdo dos vídeos não substituem uma avaliação e nem tratamento de um profissional da saúde.

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