Djalma Feitosa Dias, nasceu em Santos, em 9 de dezembro de 1970, mais conhecido como Dijalminha, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista. Atualmente trabalha como comentarista esportivo.
Filho de Djalma Dias, ex-zagueiro da Seleção Brasileira, Dijalminha tinha as principais características de um meio-campista clássico: o domínio de bola preciso, além de dribles desconcertantes e passes e lançamentos milimétricos, demonstrando toda sua técnica e criatividade.
Apesar de torcer para o Vasco da Gama em sua infância devido a sua admiração por Roberto Dinamite, Dijalminha ingressou nas categorias de base do Flamengo, passando pelo infantil e pelo juniores. O meia fez seu primeiro jogo profissional pelo rubro-negro em uma partida contra o América, válida pelo Campeonato Carioca de 1989.
No ano seguinte, fez parte do elenco vencedor da Copa do Brasil de 1990, juntamente com companheiros dos juniores vencedores da Copa São Paulo do mesmo ano. Curiosamente sete campeões participaram dos jogos contra o Botafogo na final do Campeonato Brasileiro de 1992, que rendeu o penta brasileiro ao clube: Fabinho, Júnior Baiano, Piá, Nélio, Paulo Nunes, Marcelinho Carioca e Dijalminha.
Em 1991, o time começou a jogar no formato tático que lhe daria o penta campeonato brasileiro no ano seguinte, com Gaúcho centralizado na área como referência no ataque e duas pontas: Marcelinho Carioca ou alternadamente Paulo Nunes pela ponta-direita, e Nélio ou alternadamente Dijalminha pela ponta-esquerda.
Dijalminha deixou o Flamengo, Em 13 de julho de 1993, em um Fla-Flu em Niterói, foi personagem de uma discussão que decretou o final de sua passagem pela Gávea. Renato Gaúcho se irritou com ele e partiu em sua direção, aplicando-lhe vários empurrões. No total pelo Rubro-Negro, o meia atuou em 126 jogos pelo clube com 71 vitórias, 29 empates, 26 derrotas e 25 gols marcados.
Após confusão no Flamengo, Dijalminha foi tentar uma chance de recomeço com a camisa do Guarani, clube no qual foi emprestado. Na ocasião, o jogador chegava para fazer parte de um forte ataque que contava com Amoroso e Luizão, consagrando os dois artilheiros. Até porque, como maestro, o meia municiou os dois atacantes com perfeição.
Seu desempenho em sua chegada ao Guarani foi tão impressionante, que logo conquistou a Bola de Prata do Campeonato Brasileiro de 1993. Na temporada seguinte, em 1994, o jogador se destacou novamente, no forte time ofensivo comandado por Carlos Alberto Silva. Dijalminha fez parte da campanha do histórico 3º lugar do Brasileirão, que consagrou uma geração promissora que ainda tinha Luizão e Amoroso.
Ele só não conseguiu atuar em muitas partidas como gostaria, pois havia sido negociado com o futebol japonês, para representar o Shimizu S- Pulse. Porém, a sua passagem pela equipe durou apenas 6 meses, com 11 jogos e 4 gols, após o término de seu contrato.
Assim, Dijalminha retornou ao Brasil em 1995 e mais uma vez vestiu a camisa do Guarani Futebol Clube, obtendo de novo destaque. Tanto que ao final da temporada, chamou a atenção do Palmeiras, que o contratou para formar um forte time a partir do investimento feito pela Parmalat. Portanto, no total de suas duas passagens pelo Bugre, o meia atuou em 96 jogos e marcou 47 gols..........
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