Busca-se aqui esclarecer a união do âmbito espiritual com o estudo na vida de São Tomás de Aquino, com uma breve descrição da sua vida de contemplação e estudo.
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“As testemunhas gostam de repetir que Tomás foi um homem de contemplação e oração. Não deve haver santos a cujo respeito não se afirmou tal coisa; para nós será mais esclarecedor observar que, na maior parte das vezes, relacionamos sua prece diretamente com seu trabalho intelectual: ‘Todas as vezes que ele queria estudar, iniciar uma disputa, ensinar, escrever ou ditar, retirava-se primeiramente no segredo da oração e rezava vertendo lágrimas, a fim de obter a compreensão dos mistérios divinos’. Poderia ser outra banalidade pia se a insistente repetição dos textos não assegurasse que se tratava de uma prática constante, que ganhava corpo por meio de gestos precisos capazes de apreender a realidade encarnada de maneira por vezes surpreendente.” (TORREL, 2004, p.333)
“Sem inventariar todos os relatos testemunhos, parece-nos possível deduzir com um mínimo de certeza três traços característicos da maneira de orar de Tomás. O vínculo entre prece e estudo é evidentemente o primeiro; Tocco, bem inspirado, resumiu-o muito bem como um dos pontos em disputa na luta com os seculares, que não podiam compreender a possibilidade de salvação in sola studii contemplatione. O segundo é certamente a devoção à eucaristia, não à adoração ao Santo Sacramento como se ouvirá falar mais tarde, mas as sacramento celebrado a cada dia. A atestação de duas missas cotidianas – uma que celebra, outra à qual assiste – é repetida com uma frequência que impede de pô-lo em dúvida. (...) Mas é sobretudo na celebração da missa que ele apresenta os êxtases prolongados que marcaram seus últimos meses: o do domingo de Paixão (26 de março de 1273) e o de São Nicolau, oito meses depois (6 de dezembro de 1273).” (TORREL, 2004, pp.335-336)
“Podemos constatar algo semelhante quanto ao terceiro aspecto, que se evidencia com força ainda maior, da devoção ao crucifixo: quando é apresentado em prece ou em levitação, é diante da imagem do crucificado ou do altar, símbolo litúrgico de Cristo.” (TORREL, 2004, p.337)
“A distração de Tomás fez-se lendária. Perdido em seus pensamentos, continuava a reflexão onde quer que estivesse: no refeitório onde era possível retirar seus pratos sem que ele o percebesse, ou à mesa de São Luís, a crer num episódio bem conhecido. Quando encontra-se absorvido desse modo, pode até mesmo segurar uma vela sem notar a chama que o queima. Em seus últimos meses, acentua-se ainda mais essa abstractio mentis: no parlatório, ao qual fora conduzido para saudar visitantes ilustres, nem sequer se dá conta da presença deles, sendo preciso puxar sua roupa com força para que volte a si. O mesmo ocorre durante a prece: durante a missa do domingo da paixão de 1273, com a presença de muitos participantes, seu êxtase prolonga-se por tanto tempo que é preciso intervir para que possa terminar a celebração, enquanto à noite, nas Completas, seu rosto está banhado de lágrimas durante o canto do Media vita.” (TORREL, 2004, pp.337-338)
“Foi Reginaldo que, estando ambos na casa da irmão do Mestre, inquieto pelo estado do amigo, provocou a pungente confissão dos últimos dias: ‘Omnia quae scripsit videntur michi palee.’” (TORREL, 2004, p.321)
Livro citado: TORREL, Jean-Pierre. OP. Iniciação a Santo Tomás de Aquino: sua pessoa e obra. São Paulo: Loyola. 2ªed. 2004.
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