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Após a formação da Lua, o sistema Terra-Lua experimentou uma fase em que órbitas polares ao redor do sistema binário eram possíveis e estáveis. Com a Lua mais próxima da Terra, as partículas circumbinárias podiam manter órbitas estáveis devido à precessão nodal e oscilações de Kozai-Lidov induzidas pelo Sol. À medida que a Lua se afastou, essas órbitas se tornaram instáveis. Esse estudo explora a dinâmica e a estabilidade dessas órbitas, oferecendo novas perspectivas sobre a evolução do sistema Terra-Lua e possíveis sistemas exoplanetários com luas orbitando em polos.

A formação da Lua ocorreu através de um impacto gigante entre a proto-Terra e um corpo do tamanho de Marte chamado Theia. Este impacto gerou um disco de detritos que eventualmente formou a Lua. Com o tempo, a Lua se afastou da Terra devido às interações de maré. Durante a fase inicial, a proximidade da Lua permitiu a existência de órbitas polares estáveis.

Os pesquisadores utilizaram simulações para estudar como essas órbitas se comportavam e descobriram que elas eram possíveis quando a Lua estava mais próxima da Terra, mas tornaram-se instáveis à medida que a Lua se afastou. Esse comportamento é relevante para entender a evolução do sistema Terra-Lua e oferece insights sobre a possibilidade de luas em órbitas polares em sistemas exoplanetários.

Essa pesquisa destaca a importância dos impactos gigantes na formação e evolução dos sistemas planetários. A estabilidade das órbitas polares depende de vários fatores, incluindo a distância entre os corpos celestes e a influência das marés. As descobertas fornecem uma nova maneira de entender a dinâmica dos sistemas binários e suas implicações para a formação de estruturas planetárias complexas.

FONTE:

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#MOON #EARTH #UNIVERSE

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