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Mises e o verdadeiro livre mercado
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Discípulo de Bohm-Bawerk, Mises e autor de obras que deixaram marca não só na economia, mas também no mais vasto âmbito da sociologia e da reflexão política. Teoria da moeda e do Crédito é de 1913; Socialismo aparece em 1923; A ação humana é de 1940; de 1944 são O Estado onipotente e Burocracia; A mentalidade anticapitalista sai em 1956.
De grande importância é a teoria, proposta em Socialismo, segundo a qual a economia socialista - ou seja, a economia que aboliu a propriedade privada dos meios de produção - é impraticável e fadada necessariamente a falência: a economia de planificada centralizada e carente da bussola que, na economia de mercado, e o cálculo econômico (o cálculo dos custos e benefícios) baseado sobre os preços de mercado (que indicam preferencias dos consumidores e escassez ou quase de mercadorias). É assim, justamente, que a economia planificada produz o desastre econômico e, ao mesmo tempo, a corrupção mais desenfreada e o arbítrio sem controle dos governantes sobre os governados. Juntamente com a da impraticabilidade do socialismo, uma tese posterior, defendida por Mises, é a do individualismo metodológico. Mises, tanto em Socialismo como, ainda mais, em A ação humana, pode continuamente em guarda contra a tendência de hipostatizar – ou seja, de atribuir substância e existência real - conceitos coletivos como: a "nação, o "partido", o "Estado", a "sociedade", a "seita" etc. A estes conceitos - diz Mises - não corresponde na realidade efetiva absolutamente nada. Não existe o "partido" como entidade distinta, autônoma e talvez superior a indivíduos que abraçaram certas ideias e que agem coerentemente com essas ideias. Os coletivistas pensam que aos conceitos correspondam realidades substanciais; eles coisificam, fazem se tornar coisas, aquilo que, ao contrário, são conceitos abstratos, estenogramas para indivíduos com determinadas ideias e que fazem certas coisas. Tal
coisificação dos conceitos coletivos significa, na pratica política, a anulação do indivíduo.
Mas a verdade - sustenta decisivamente Mises - é que "apenas o indivíduo pensa; apenas o indivíduo raciocina; apenas o indivíduo age". E se o indivíduo não tem liberdade econômica - ou seja, se não existe a propriedade privada dos meios de produção -, não será possível nenhuma outra liberdade. Na sociedade capitalista, na sociedade em que vige a economia de mercado, os soberanos são os consumidores: se as pessoas desejam ler a Bíblia ao invés de livros policiais, o mercado deve produzir copias da Bíblia. E é claro que, "logo que a liberdade econômica seja removida, todas as liberdades políticas e a carta dos direitos se tornam engano; a liberdade de imprensa e um puro engano se a autoridade controla todas as secretarias de imprensa e as fábricas de papel". Em poucas palavras, a eliminação do mercado "tolhe toda a liberdade e deixa ao indivíduo apenas o direito de obedecer". O Estado de direito encontra seu fundamento na economia de mercado.
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SOBRE O PROF. ANDERSON PINHO
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O Prof. Anderson Pinho é licenciado em Filosofia com habilitação em Sociologia, advogado especializado em direito do trabalho e apaixonado pelas Ciências Humanas.
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