A identificação precoce da disortografia e da disgrafia é o que chamamos de modelo ideal para o diagnóstico e o diagnóstico diferencial em aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem quando não identificadas rapidamente podem gerar a lacuna escolar e a baixa autoestima que quando sobrepostas podem aumentar as dificuldades na aprendizagem de contedos acadêmicos.
Quanto mais nova for a criança no momento da identificação dos sinais da dislexia, maior será a susceptibilidade de seu cérebro de modificar os padrões de conexão neurológica em decorrência das intervenções. As intervenções realizadas em períodos de maior neuroplasticidade (5 a 8 anos de idade) constituem o real motivo pelo qual a implementação de programas de identificação e intervenção precoces são necessários.
Desta forma, é importante compreendermos os modelos de intervenção baseados em evidência científica para garantir não apenas um diagnóstico, mas também uma intervenção que favoreça o desenvolvimento das habilidades de aprendizagem tanto no contexto clínico como no contexto educacional.
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