O presidente Jair Bolsonaro anunciou no mês passado a intenção de nomear o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, para comandar a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. O cargo de embaixador não precisa ser ocupado por um diplomata. Se confirmada a indicação, o nome do deputado deverá ser analisado pelo Senado. A possibilidade de nomeação do deputado tem gerado reações contrárias e favoráveis e debates sobre o conceito de nepotismo. Nesta quarta-feira, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou, em rápida votação, uma proposta do deputado Roberto de Lucena, do Podemos de São Paulo, que proíbe o nepotismo na administração pública federal. O projeto de lei recebeu uma emenda do relator, deputado Kim Kataguiri, do Democratas de São Paulo, que transforma em nepotismo a nomeação de parente de autoridade para os cargos de ministro de estado e embaixador. O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e depois segue para o Plenário. Questionado sobre o teor da proposta, o presidente da Câmara, que define os projetos que serão pautados no Plenário, disse que essa mudança não chegará ao Plenário a tempo de impedir a nomeação de Eduardo Bolsonaro para embaixador nos Estados Unidos. E explicou os motivos.
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