Título do projeto: Sequestro de carbono e mitigação de gases de efeito estufa em sistema integrado de produção no planalto Catarinense
Nome do bolsista: Ricardo Henrique Ribeiro
Nome do orientador: Jonatas Thiago Piva
Centro: Campus de Curtitibanos
Departamento: Centro de Curitibanos
Área: Ciências Agrárias
Sub-área do conhecimento: Ciência do Solo
Nome da instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Palavras-chave: Plantio direto; pastejo; carbono orgânico; CH4; N2O.
Resumo: No Brasil a emissão de gases de efeito estufa tem como principal fonte as atividades ligadas ao setor agropecuário. Dependendo do uso e do manejo empregado ao solo, este pode se tornar fonte ou dreno de C-CO2 atmosférico. O objetivo do trabalho foi avaliar a emissão de GEE e atributos físico-químicos do solo num sistema de integração lavoura-pecuária. O experimento foi implantado numa propriedade particular no município de Curitibanos-SC. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com três repetições, com uma área total de 8,3 ha. Os tratamentos foram constituídos de dois sistemas de uso do solo no inverno: unicamente lavoura; e integração lavoura-pecuária sob plantio direto, com diferentes alturas de manejo da pastagem de aveia + azevém: 10, 20 e 30 cm. A emissão acumulada de N2O não sofreu influencia dos tratamentos, sendo que picos de emissão foram observados durante o período de avaliação, resultantes da maior concentração de NO3- no solo. Dessa maneira a emissão desse gás foi de 2294 g N-N2O ha-1 durante o período. A emissão de CH4 sofreu influencia significativa dos tratamentos, onde o pastejo mantido a 10 cm de altura e a área sem pastejo resultaram em absorção de -592 g C-CH4 ha-1 enquanto os demais tratamentos resultaram em emissão de 847 g C-CH4 ha-1. O influxo desse gás pode estar relacionado à menor concentração de NH4+ nesses tratamentos, o qual inibiu a absorção de CH4. O estoque de carbono não sofreu influencia das intensidades de pastejo, porem no tratamento sem pastejo, foram encontrados os maiores valores em todas as camadas avaliadas. Diferenças significativas nos parâmetros físicos somente foram observadas na camada de 0-5 cm para microporosidade com pastejo à 10 cm apresentando 44,24% de microporos, enquanto os demais apresentaram na média 48,42%. A área sem pastejo resultou no maior estoque de carbono e menor emissão de GEE. Dentre os manejos de altura, o pastejo à 20 cm resultou na melhor opção para conservação do sistema.
Contato: email: kico_ribeiro@hotmail.com
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