Investir em ativos atrelados ao dólar pode ser uma estratégia inteligente por diversas razões, especialmente para quem busca diversificação e proteção contra riscos econômicos locais. Aqui estão os principais motivos:
1. Proteção contra a desvalorização da moeda local
Se a moeda local (como o real) perde valor em relação ao dólar, investimentos atrelados ao dólar se valorizam proporcionalmente. Isso funciona como um hedge (proteção) contra a inflação e crises econômicas domésticas.
2. Exposição a mercados globais
Investimentos atrelados ao dólar permitem acessar economias mais estáveis ou mercados mais amplos, como os dos Estados Unidos, Europa ou Ásia. Isso diversifica o portfólio e reduz o risco de concentração em um único país ou região.
3. Reserva de valor
O dólar é considerado uma das moedas mais fortes e estáveis do mundo, amplamente usado como reserva de valor em momentos de crise global. Ter ativos dolarizados reduz a exposição ao risco de instabilidade econômica doméstica.
4. Proteção em momentos de crise global ou local
Durante crises financeiras, conflitos ou incertezas políticas, o dólar tende a se valorizar, já que é considerado um "porto seguro" pelos investidores.
5. Possibilidade de maiores retornos em mercados estrangeiros
Investir em empresas, fundos ou ativos estrangeiros (como ações de grandes empresas americanas ou ETFs internacionais) pode proporcionar acesso a setores mais maduros ou em crescimento acelerado, com potencial de retornos maiores.
6. Planejamento de viagens ou gastos no exterior
Ter investimentos atrelados ao dólar ajuda quem planeja gastar em moeda estrangeira no futuro, como em viagens, educação ou compra de bens no exterior, protegendo contra flutuações cambiais.
7. Mitigação de riscos políticos e econômicos locais
O Brasil, por exemplo, tem histórico de instabilidade econômica e política. Investir no exterior ou em ativos atrelados ao dólar reduz a dependência do desempenho da economia local.
Como investir em ativos atrelados ao dólar?
Fundos cambiais: Fundos que acompanham a variação do dólar.
ETFs internacionais: Fundos negociados na bolsa que investem em ativos estrangeiros.
Ações de empresas americanas: Investimento direto ou via BDRs (Brazilian Depositary Receipts).
Tesouro Direto internacional: Títulos emitidos por governos em dólar.
Criptomoedas lastreadas em dólar (stablecoins): Como USDT ou USDC, para quem busca exposição em moedas digitais estáveis.
Manter um equilíbrio entre ativos locais e dolarizados é essencial para construir um portfólio diversificado e resiliente.
@dicadokaduoficial
Carlos Eduardo Costa
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